Categoria Câmara

porCâmara Municipal de Paraguaçu

Conferência realizada na Câmara discute medidas para melhorar condições de vida em Paraguaçu [vídeo]

 

A prefeitura e a Câmara de Paraguaçu promoveram a etapa municipal da quinta Conferência das Cidades, evento que atraiu boa presença de público à sede do Legislativo na noite de 31 de maio. O encontro é o primeiro estágio no debate das políticas públicas voltadas a contribuir para o desenvolvimento urbano do país.

O estágio municipal prepara demandas e aponta representantes locais para a participação nas etapas estadual e nacional da conferência. A conferência deste ano trabalhou o lema “Quem muda a cidade somos nós: reforma urbana já!”, com os objetivos de ampliar o debate sobre os desafios de transformar os municípios em espaços mais justos e assegurar o direito a uma vida digna na cidade.

As etapas municipais se realizaram durante os meses de março, abril e maio em todo o país. A fase estadual pode ser realizada entre 1º de julho e 28 de setembro, enquanto a etapa nacional acontece de 20 a 24 de novembro. O material colhido entre as populações dos milhares de municípios pelo Brasil deve subsidiar os debates da Política Nacional de Desenvolvimento Urbano e as prioridades de atuação do Ministério das Cidades.

 

PLANOS DE AÇÕES DEFINIDO

A Câmara recebeu aproximadamente 50 pessoas para o desenvolvimento dos temas apresentados na conferência. Divididos em três grupos, os cidadãos analisaram as condições atuais do município, suas fragilidades e potenciais, para listar propostas destinadas a três setores: habitação, saneamento básico e transporte público. Antes disso, os temas foram abordados na fala do gerente da agência local da Caixa Econômica Federal, Oswaldo Sebastião Chaves, que explicou detalhes da atuação do banco em Paraguaçu.

Posteriormente, as sugestões das equipes de discussão foram defendidas por um representante de cada grupo diante de todos os presentes (veja quadro ao lado). Sobre habitação, falou o vice-prefeito José Tibúrcio do Prado Neto. No tópico transporte público falou o ex-prefeito Cláudio Prado Alvarenga. Por último, quem discorreu sobre saneamento básico foi Fábio Gonçalves.

Ao fim da reunião, foram eleitos o delegado titular e o suplente designados a levar as propostas e a representar Paraguaçu na etapa estadual da conferência, que deve acontecer em Belo Horizonte. As indicações de consenso apontaram como titular o presidente da Câmara, Professor Rafael, e como suplente o também vereador Professor Nildo.

 

As prioridades de Paraguaçu em três setores

Dividido em três grupos, o público presente à Conferência das Cidades debateu as demandas mais prementes do município para três áreas. Confira aquilo que foi definido como prioridade.

-Habitação –

  • Adesão aos Planos Estadual e Nacional de Habitação
  • Reformas de casas de famílias de baixa renda
  • Construção de casas populares

 

-Transporte –

  • Sinalização vertical e horizontal em todas as vias urbanas
  • Construção de rampas para deficientes físicos e visuais em todas as calçadas
  • Manutenção de ruas e calçadas bem conservadas

 

– Saneamento básico –

  • Canalização do Ribeirão do Carmo
  • Melhora na qualidade da água fornecida à população

 
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porCâmara Municipal de Paraguaçu

Morte de ex-vereador Professor Carlinhos causa comoção em Paraguaçu

 

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Nesta segunda-feira, 3 de junho, os paraguaçuenses se surpreenderam com uma notícia que entristeceu a todos. O ex-vereador, professor e diretor escolar Francisco Carlos de Oliveira, o conhecido Carlinhos, faleceu aos 56 anos, em Ribeirão Preto.

A morte aconteceu quando ele se encaminhava para a cidade paulista. Trasladado para Paraguaçu na tarde de terça-feira, o corpo foi velado na Igreja Matriz Nossa Senhora do Carmo e sepultado no cemitério municipal sob numerosa presença de familiares e amigos, numa clara demonstração de como Carlinhos era querido e respeitado em Paraguaçu.

Vereador entre 2001 e 2004, Francisco Carlos de Oliveira começou a trabalhar muito cedo, aos 14 anos, na Paraguaçu Têxtil. Lá permaneceu até os 22 anos, quando o pendor pelo magistério falou mais alto. A partir daí, sua dedicação à educação foi tão intensa que nunca mais o diminutivo Carlinhos seria mencionado sem o prenome Professor.

Ele começou a nova carreira com aulas de Ensino Religioso em colégios da zona rural. A primeira passagem em cargos de direção no Padre Piccinini aconteceu de 1992 a 1994, como vice de Irmã Nazaré. De 1994 a 1999 Carlinhos já atuou como diretor. Eleito vereador, voltou a lecionar entre 2000 e 2004. Após essa nova experiência, ele retomou a direção em 2004, função que desempenhou até a sua aposentadoria, em 2011.

Na política, integrou o grupo de fundadores do Partido dos Trabalhadores no município e foi um dos responsáveis por abrir espaço para as demandas de esquerda na política local. Vitorioso na eleição de 2000, foi um representante atuante na Câmara até 2004. Já aposentado, Carlinhos não parou de exercer o espírito público que lhe marcava a personalidade. Desde janeiro, ele atuava como secretário municipal de Desenvolvimento Econômico. Deixa saudades, bons exemplos e muitos admiradores.

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Vereadores se reúnem com tenente da Polícia Militar e promotor de Justiça para discutir condições do terminal rodoviário

 

Promotor tenente e vereadores rodoviária (10)

A Câmara de Paraguaçu vem se dedicando a discutir temas de grande interesse no município. O último debate aconteceu na tarde de 23 de maio, quando os vereadores receberam a visita do comandante da Polícia Militar local e do promotor de Justiça para analisar melhorias no terminal rodoviário.

O encontro teve como foco principal uma medida que vem sendo examinada há anos em Paraguaçu e que divide opiniões: a proibição da comercialização de bebidas alcoólicas na rodoviária. Para o promotor de Justiça Eric de Oliveira e o tenente Waldecy Donizetti Gonçalves, comandante do batalhão da Polícia Militar de Paraguaçu, qualquer melhoria no terminal passa por uma medida dessa natureza.

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Hoje em dia, a impressão de quem passa pelo local é unanimemente negativa. Num ambiente degradado, os passageiros que embarcam ou desembarcam dividem espaço com pedintes e pessoas embriagadas. O encontro realizado na Câmara serviu para colocar esse assunto em pauta e examinar os caminhos corretos para possivelmente adotar a medida. “Não podemos afirmar que a proibição vai ser a solução definitiva, mas eu não tenho dúvida que vai melhorar o aspecto da rodoviária. Pessoas que aportam ou passam aqui em Paraguaçu têm sofrido com a onda de furtos, importunações, alcoolismo”, analisa o promotor. “A rodoviária é o local que registra mais brigas e confusões na cidade. Então, indiscutivelmente, o controle das bebidas (as destiladas principalmente) vai trazer melhorias”, emenda.

Promotor tenente e vereadores rodoviária (9)

O tenente Waldecy também enfatizou a importância do controle, ressaltando que a maior parte dos problemas verificados na rodoviária se deve justamente ao abuso de bebidas alcoólicas. “As pessoas que ficam por conta de consumir pinga terão que sair da rodoviária se a bebida não for vendida no local. Hoje as pessoas embarcam e desembarcam vendo um quadro horroroso da nossa cidade”, ressalta o militar.

A Câmara agora estuda a viabilidade de estabelecer medidas restritivas no perímetro do terminal rodoviário. Novos debates devem acontecer em breve.

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Presidente da Fhop analisa novo convênio com o Executivo e apresenta novidades na tribuna livre da Câmara

Celso Fiorini tribuna Fhop (5)

No momento em que se negociam novas bases do convênio entre o Executivo e a Fundação Hospitalar de Paraguaçu para a gestão do pronto-socorro municipal, o presidente da entidade esteve na tribuna da livre da Câmara para tratar deste tema e de outros relacionados à saúde pública na cidade.

Celso Maia Fiorini respondeu a questionamentos dos vereadores e explicou os métodos de trabalho da fundação, em pronunciamento realizado na noite de 30 de abril. O médico falou sobre as intenções da direção da Fhop de estabelecer laços com a nova legislatura da Câmara e ressaltou a necessidade de construir um pacto amistoso para constituir um sistema de saúde de melhor qualidade em Paraguaçu. “Eu acredito que somente unindo essas forças do Poder Executivo e Legislativo, pessoas comuns e autoridades, a gente pode conseguir melhorar como um todo a saúde”, enfatizou.

O tom conciliador não o impediu de abordar temas mais delicados, como o convênio firmado entre o Executivo e a Fundação para administração do pronto-socorro municipal. Celso adiantou que um novo contrato havia sido fechado, prevendo repasses mensais de R$ 250 mil, e explicou as condições que vão entrar em vigência. “Nós não conseguimos que o valor fosse o que estávamos esperando, mas haja vista a nossa ideologia e pedidos de companheiros da secretaria de Saúde e mesmo do atual prefeito e seus assessores, resolvemos aceitar o desafio de tentar fazer o hospital e a saúde, dentro de nossas possibilidades e nosso âmbito de atuação, funcionar pelo menos a contento”, analisou Celso, explicando que surgiram alterações para garantir mais transparência ao repasse de verbas.

Celso Fiorini tribuna Fhop (4)

Sem margem para suspeitas

Os vereadores, por sua vez, não se furtaram a apontar algumas dificuldades enfrentadas pela população no acesso aos serviços médico e hospitalar em Paraguaçu. As principais queixas ainda dizem respeito ao tempo de espera para ser atendido e à cobertura restrita de especialidades médicas no município. Sobre isso, Celso traçou um cenário mais otimista ao declarar que foi sanada a defasagem em áreas como ginecologia, obstetrícia, anestesia, clínica médica, cirurgia geral e pediatria, básicas no atendimento hospitalar.

Perguntado sobre as recorrentes acusações de desvio de verbas no convênio da Fhop com o Executivo, o médico foi enfático ao negar qualquer tipo de suspeita. “Antes de a pessoa afirmar ou fazer afirmações levianas, deveria comparecer, perguntar, se inteirar. Nós temos condição hoje de comprovar absolutamente cada centavo que entra e sai daquele hospital. Inclusive isso foi passado para a prefeitura num levantamento que nos foi exigido, documental, nota fiscal por nota fiscal, de tudo que foi comprado e pago dentro do hospital, para que o setor jurídico da prefeitura pudesse avaliar. E nós fizemos isso. Não sai um centavo sem que haja uma comprovação”, argumentou Celso.

Novidades anunciadas

O presidente da Fundação Hospitalar aproveitou a ocasião para anunciar algumas novidades relacionadas ao trabalho da entidade, como a realização de um curso para cuidadores de idosos, o estabelecimento de um convênio que disponibiliza exames mensais de mamografia digital às mulheres paraguaçuenses, o atendimento de um ortopedista e ações sociais bimestrais com equipes capacitadas para avaliar e informar os cidadãos na rua.

 

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Vereadores visitam instalações de empresa que pode receber concessão de fonte de água do município

Visita vereadores Linhanyl

No último mês de março o Executivo enviou à Câmara um projeto de lei que pretende conceder à Linhanyl uma pequena área dentro do perímetro do Parque Natural Prefeito Cristiano Otoni do Prado, à Rua Armando Sólia, no bairro Vila Samanta. De acordo com o texto original da proposta, o objetivo da medida é permitir à empresa a utilização do espaço para “captação e armazenamento de águas subterrâneas para uso industrial”.

O propósito da iniciativa é possibilitar à Linhanyl, uma das maiores empresas da cidade, a obtenção de novas fontes de água que a permitam ampliar sua produção e, consequentemente, abrir até 30 postos de trabalho na cidade. Por outro lado, a proposta levanta considerações sobre a concessão a uma companhia particular de uma área delimitada como parque natural.

Diante desse cenário, os vereadores visitaram a Linhanyl na tarde de 8 de maio, quando foram recebidos pelo diretor Eduardo Gabriel e pelo funcionário Joaquim Léscio. Lá eles conheceram o parque industrial, os processos de produção e de tinturaria e analisaram de perto as demandas da firma. Depois foram até o ponto do parque natural onde a empresa pretende construir um poço para retirar água e canalizá-la até as suas instalações.

Em tramitação há quase dois meses na Câmara, ainda não há data prevista para a votação do projeto de lei que concede a exploração da fonte de água à Linhanyl.

 

Para saber mais   

Com 220 funcionários somente na unidade de Paraguaçu, a Linhanyl está presente no nosso município há 23 anos, dedicada à fabricação de linhas de costura que podem ser tingidas em mais de 640 tonalidades de cor. De suas fábricas saem materiais requisitados em todas as regiões do país. Há outras duas unidades da empresa, instaladas nas cidades de Sorocaba-SP e Amélia Rodrigues-BA, totalizando mais de 800 empregados.

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Aprovado na Câmara, projeto pretende instituir política de valorização do marolo em Paraguaçu

Fotos Marlo fev-2013 016O movimento de resgate da identidade maroleira de Paraguaçu ganhou um caráter ainda mais oficial na noite de 19 de fevereiro, quando a Câmara aprovou um projeto de lei que institui a política municipal de incentivo ao marolo. A proposta teve autoria conjunta dos vereadores Professor Rafael e Marlon Tomé, presidente e vice-presidente da Câmara, e tem por grande objetivo institucionalizar o apoio do poder público às ações voltadas a valorizar o fruto que simboliza o nosso município. A ideia é estabelecer políticas públicas que garantam incentivos ao cultivo, à preservação, à comercialização, ao consumo e ao beneficiamento do marolo e dos demais frutos do cerrado em Paraguaçu. Dessa forma, os autores acreditam ser possível ampliar as fontes de geração de emprego e renda vinculadas ao fruto e ao mesmo tempo observar os requisitos de sustentabilidade. O texto do projeto lista dez diretrizes que servirão para orientar de maneira bastante ampla a elaboração das políticas para o marolo (veja quadro abaixo). Para os autores, Marlon e Rafael, a aprovação da proposta é um avanço nos esforços de valorização do fruto e de organização para a exploração de seu potencial econômico e cultural. “Há pouco tempo surgiu a necessidade de um ordenamento legal que norteasse os caminhos que os assuntos relativos ao marolo deveriam seguir. Está aí a nossa primeira lei municipal e, acredito eu, a primeira lei do Brasil que trata do marolo”, comemorou Marlon. “Ela vai trabalhar o marolo quanto à preservação do maroleiro, a fixação do homem no campo, o estímulo ao comércio do fruto, a industrialização, o turismo, o plantio, a pesquisa, o associativismo, a certificação e diversos outros aspectos. É um momento histórico para nós”, completou. “É mais uma ferramenta nas mãos daquelas pessoas que estão trabalhando para divulgar o nome do município pelo Brasil diante da importância que essa fruta tem para a nossa história. A aprovação dessa lei abre o caminho para a exploração sustentável do marolo e principalmente para reforçar a importância desse produto para a economia de Paraguaçu”, comentou Professor Rafael. REVOLUÇÃO DO MAROLO Ainda que haja muitos desafios no horizonte, o status que desfruta o marolo hoje em dia é muito superior ao que se via há menos de cinco anos em Paraguaçu. Até então não havia um trabalho coordenado e o apelido maroleiro soava inclusive pejorativo para alguns paraguaçuenses. De lá para cá, surpreendentemente o quadro se inverteu. Entidades como a Emater, a Universidade Federal de Alfenas, o Museu Alferes Belisário e alguns voluntários promoveram uma revolução em Paraguaçu. Pesquisadores aproximaram o conhecimento acadêmico do cotidiano do produtor rural, comerciantes investiram no potencial econômico do fruto, donas de casa descobriram novas receitas e o poder público abraçou a causa. Até a associação Terra do Marolo foi criada. Em abril de 2010 realizou-se a primeira edição da Festa do Marolo, evento que passou a atrair turistas, artesãos e artistas de vários lugares do Brasil, com destaque particular para o festival de música Marolo de Ouro. Um dos personagens centrais desse esforço e referência técnica do trabalho desenvolvido com o fruto, o engenheiro agrônomo Carlos Magno de Mesquita, funcionário da Emater local, acredita que a aprovação da lei de incentivo é mais uma medida que legitima o trabalho de resgate do valor do marolo em Paraguaçu. “O projeto dá uma possibilidade boa de ações, tanto da parte do próprio Poder Executivo como das organizações. Até então nós não tínhamos nenhuma lei federal, estadual e muito menos municipal que pautasse, por exemplo, a venda do marolo — e o pessoal continua vendendo o marolo verde. Essa legislação dá a possibilidade de o Executivo baixar portarias e tentar fiscalizar a venda ao consumidor, protegendo-o dos produtos de má qualidade, que prejudicam a imagem do município e também aquelas pessoas que estão tentando fazer um comércio justo”, salienta o agrônomo. As dez diretrizes da política municipal do marolo 1) Criar mecanismos de incentivo à preservação das áreas de ocorrência do maroleiro 2) Criar condições para que os agricultores familiares, industriais e comerciantes se fortaleçam através da organização cooperativa ou outra forma associativista 3) Desenvolver ações, experimentos e pesquisas com vistas à produção de mudas, ao plantio, ao manejo, à colheita, ao beneficiamento e à comercialização dos frutos do marolo, bem como de produtos, subprodutos e derivados, e à melhoria da sua qualidade 4) Pesquisar e divulgar os aspectos culturais e folclóricos relacionados ao marolo, destacar os eventos comemorativos e as datas relevantes, identificar as principais áreas adequadas ao turismo onde haja ocorrência dessa espécie e incentivar sua prática 5) Divulgar os componentes nutricionais e medicinais do marolo 6) Incentivar a comercialização e a industrialização do marolo, mediante seu beneficiamento em produtos, subprodutos e derivados, visando a sua utilização para diversos fins 7) Criar modelo de certificação que identifique a área de produção e ateste a qualidade de produtos, subprodutos e derivados do marolo 8) Incentivar o aperfeiçoamento técnico, o desenvolvimento econômico e a organização em cooperativas e outras formas associativas dos produtores e trabalhadores envolvidos na exploração do marolo 9) Criar mecanismos de fomento para a plantação comercial do marolo 10) Incentivar a criação de projetos de integração entre o produtor, o comércio e a indústria

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Vereadores discutem rumos da segurança pública em visita de delegados da Polícia Civil

Delegados visitam Câmara (4)A Câmara recebeu a visita de dois representantes da Polícia Civil na tarde de 9 de abril. Os vereadores estiveram reunidos por mais de duas horas com os delegados Celso Ávila Prado e Eduardo Braga Corrêa para discutir questões relacionadas ao trabalho da corporação em Paraguaçu e aos rumos da segurança pública na cidade.

O encontro funcionou como uma forma de apresentação de Eduardo, novo delegado de Paraguaçu que assumiu a Polícia Civil local há pouco mais de um mês. Profissional recém-admitido nos quadros da corporação, ele chega à cidade para iniciar a carreira policial. Já Celso é delegado regional fixado em Alfenas, de onde lidera os trabalhos desenvolvidos pela Polícia Civil em onze municípios do Sul de Minas.

Os dois reforçaram a importância de estabelecer laços de confiança com a classe política, em especial com o Legislativo, já que a responsabilidade pela segurança pública seria de toda a sociedade, e não exclusiva das entidades policiais. Tanto Celso quanto Eduardo denunciaram as condições precárias em que se encontra a delegacia em Paraguaçu e reivindicaram, além de uma reforma estrutural no prédio da Avenida Dom Bosco, um reforço no efetivo profissional da Polícia Civil, que hoje conta com um número de funcionários muito aquém da demanda exigida.

Outra medida apontada como urgente é a desoneração do serviço da guarda de presos, ainda hoje desempenhada no mesmo local onde atua a Polícia Civil, cujas atribuições primordiais são agir preventivamente para que os crimes não aconteçam e investigar os delitos cometidos na cidade.

Em nome dos vereadores, o presidente Professor Rafael avaliou de forma positiva o contato com os representantes da Polícia Civil e reafirmou o compromisso da Câmara em buscar melhorias para a segurança pública em Paraguaçu.

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Escritório local da Emater apresenta balanço de atividades na tribuna livre da Câmara

Emater tribuna balanço anual (6)Atuando há 57 anos em Paraguaçu, a Emater conhece como poucas entidades a realidade do meio rural do nosso município. Não à toa, a apresentação do relatório anual de atividades da empresa gerou grande interesse na tribuna livre da Câmara na noite de 23 de abril.

O balanço foi apresentado diante dos vereadores pelo engenheiro agrônomo Carlos Magno de Mesquita e pelo técnico em agropecuária Iraí Cássio Ferreira de Souza, do escritório local, com a presença do também engenheiro Antônio Henrique, da central regional de Alfenas.

O pronunciamento revelou números muito interessantes da atividade agropecuária em Paraguaçu no ano de 2012. O Tribuna Livre acompanhou e lista os principais dados abaixo.

  • O público atendido pela Emater em 2012 em Paraguaçu envolveu diretamente quase 1.600 pessoas e 22 grupos ou entidades.
  • A população rural de Paraguaçu é de 3.566 pessoas, ou 17,31% da população.
  • Entre os produtos agropecuários do município, o café ocupa 8.605 hectares, para uma produção de 206.875 sacas em 2012. O milho produziu 507.600 sacas em uma área de 4.230 hectares.
  • A pecuária leiteira produziu 11.357.000 litros no ano passado.
  • O PIB agropecuário de Paraguaçu foi de R$ 89.490.000 em 2012.
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Projeto aprovado na Câmara homenageia Mara Suely Dias Salles com nome de praça no bairro da Bomba

Uma pequena praça de Paraguaçu ganhou nomenclatura oficial na noite de 16 de abril, quando a Câmara aprovou um projeto de lei firmado pelo vereador Francis Feliciano Santos. O logradouro faz a ligação das ruas Machado e Floriano Peixoto e fica bem na entrada do parque de exposições.

Agora a praça passa a homenagear a memória de Mara Suely Dias Salles, professora, empresária e esteticista falecida ainda no ano passado. Aprovada por unanimidade, a ideia de nomear o local foi bem recebida em plenário.

Antes da votação do projeto, a Câmara abriu sua tribuna livre para o pronunciamento de Rogério Salles, dentista e empresário viúvo da homenageada. Emocionado, ele relembrou passagens da vida de Mara, que se notabilizou em Paraguaçu pelo trabalho como esteticista e, décadas atrás, como grande entusiasta dos carnavais de rua da cidade. “Ela foi uma ótima esposa, uma ótima mãe. Ela sempre teve muito amor e carinho por Paraguaçu. Para nós é motivo de orgulho e de muita satisfação esse projeto”, enfatizou Rogério.

Depois disso, o projeto entrou na pauta de discussões da Câmara, período em que os vereadores enfatizaram as qualidades de Mara Salles. “Estive com alguns moradores da praça em questão e todos apoiaram esta homenagem a esta pessoa que foi muito importante em nosso município, como uma profissional bem requisitada na área de estética, foi professora por algum tempo do município, empresária e uma grande carnavalesca, dos melhores carnavais de nossa cidade”, explicou o autor do projeto, Francis da Van.

“As pessoas que foram exemplo e fizeram história devem ter seus nomes gravados, consignados em logradouros e praças públicas, para que sirvam de exemplo, de paradigma, de modelo para todas as pessoas. E Mara foi uma delas”, ressaltou Marlon Tomé. “Era uma verdadeira amante da natureza, uma pessoa que sempre tranquilizava a gente, que sempre passava aquela paz”, relembrou Selmo Silva.

 

 

Praça Mara Salles (4)INESQUECÍVEL, NOS CARNAVAIS OU NO VALE DAS PEDRAS

Mara Suely Dias Salles era filha dos conhecidos Alba Taglalegna Dias e Jaciel Alfredo de Souza Dias, o Barão. Formada no Magistério, ela atuou como professora na escola do bairro rural da Grama por dois anos e meio. Aos 19 anos, casou-se com o dentista Rogério Salles, com quem viria a ter os filhos Rogério e Agnaldo. Depois do casamento Mara morou por 14 anos na cidade paulista de Cunha. Lá conquistou muitas amizades, mas sua paixão mesmo era a terra natal, para onde retornou em 1986.

Aqui mais recentemente Mara passou a administrar junto da família a Pousada Vale das Pedras, um paraíso ecológico às margens do Rio Sapucaí. Sua ligação com a natureza era fascinante: ela era apaixonada por flores, pássaros, plantas e água. Outro campo de atuação era a profissão de esteticista, que ela iniciou em Cunha e depois trabalhou em Alfenas e Paraguaçu, concluindo o curso superior em Varginha.

Carnavalesca nata, Mara valorizava as manifestações culturais de Paraguaçu, tanto que desfilou por vários anos na Escola de Samba Marolo Atômico, quando encantava a todos com sua beleza.

Mara lutou vários anos contra um problema cardíaco, mas acabou falecendo no dia 26 de maio de 2012, com 55 anos de idade, deixando sua lembrança eternamente viva no coração de seus familiares, de sua companheira inseparável Cida e de seus amigos.

 

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Grupo Renascimento completa dez anos em Paraguaçu

 

Gilson Dias tribuna AAUma entidade que desenvolve trabalhos de grande valor para toda a comunidade completou uma década de atuação em nosso município. Para celebrar a data e envolver o Legislativo e a sociedade no trabalho do Grupo Renascimento de Paraguaçu, unidade de serviço e recuperação dos Alcoólicos Anônimos, Gilson Dias esteve na tribuna livre da Câmara na noite de 9 de abril. Ele anunciou a realização de um evento comemorativo e ressaltou a relevância da missão do AA. “Nesses dez anos várias pessoas passaram por ali e conseguiram recuperar não só a saúde, mas também a dignidade e o respeito”, afirmou.