Vereadores recebem funcionários da Fundação Hospitalar de Paraguaçu para debate sobre setor de Saúde

porCâmara Municipal de Paraguaçu

Vereadores recebem funcionários da Fundação Hospitalar de Paraguaçu para debate sobre setor de Saúde


 

DIÁLOGO E AÇÃO 

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As questões relacionadas à Saúde são frequentes temas de debate entre os vereadores. O último deles ocorreu na tarde de 26 de junho, quando os vereadores receberam na sede da Câmara a visita de dois funcionários da Fundação Hospitalar de Paraguaçu.

Em quase duas horas de conversa, o diretor administrativo Marco Antônio de Oliveira Júnior e o coordenador de enfermagem Leoni Belini de Azevedo responderam aos questionamentos dos parlamentares e transmitiram dados sobre o funcionamento do hospital e do pronto-socorro.

O encontro é mais uma ação relacionada a analisar denúncias feitas na tribuna livre da Câmara por duas paraguaçuenses, Silvana Sá e Joseli Farias, que criticaram o atendimento de saúde em Paraguaçu na sessão ordinária do último dia 27 de maio.

De acordo com os profissionais, só no último mês de maio o pronto-socorro atendeu 2.506 pacientes, executando uma média superior a 68 consultas médicas por dia. A sobrecarga foi apontada pelo vereador Francis da Van como uma das causas dos problemas que trazem descontentamento entre a população, já que ocasionaria, em última instância, demora no atendimento.

Para os representantes da Fhop, de fato o alto número de consultas é um obstáculo, ainda mais quando se considera que mais de 80% dos atendimentos têm caráter ambulatorial, ou seja, não se enquadram nas categorias de urgência e emergência, que são os focos primordiais do trabalho do pronto-socorro. “Sendo a única unidade de saúde que funciona 24 horas por dia, sete dias por semana em Paraguaçu, é difícil atender toda a demanda da população. O número de atendimento é muito alto e a grande dificuldade é atender bem todo mundo que procura”, ponderou Marco Antônio.

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Indagados pelo vereador Marlon Tomé sobre a possibilidade de contratação de mais um médico para desafogar o serviço, os dois funcionários explicaram que a medida acabaria por descaracterizar a natureza do pronto-socorro, que deve oferecer atendimento imediato a pacientes que necessitam observação ou intervenção médica, o que já é feito com o quadro atual de funcionários.

Depois dos esclarecimentos e da indicação de avanços, os representantes da Fhop ressaltaram os aspectos positivos da reunião. “O contato com os vereadores é bastante benéfico, a gente consegue expor as nossas dificuldades, ouve o que a população tem a dizer por intermédio dos vereadores e acaba propondo soluções”, analisou Marco Antônio. “O diálogo hoje existe e, sempre que surge uma solicitação, a gente procura sentar, resolver, responder o mais rápido possível para poder prestar um serviço de qualidade. É assim mesmo que tem que ser, em companhia, propondo ações em conjunto e que vão efetivamente ajudar aqueles pacientes que realmente precisam”, conclui Leoni.


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