porCâmara Municipal de Paraguaçu

5º ADITIVO AO CONTRATO 016/2013

Prestação de serviços técnicos especializados de consultoria e assessoria.

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Câmara aprova reajuste salarial de agentes políticos e de servidores legislativos municipais

 

CONTAS PÚBLICAS

No último dia 15 de março a Câmara de Paraguaçu votou dois projetos de lei que concederam reajustes salariais aos agentes políticos e aos servidores legislativos municipais. Depois de todo o imbróglio envolvendo o reajuste dos servidores da Prefeitura, quando os vereadores aprovaram a revisão e depois derrubaram o veto do Executivo municipal à matéria, o caminho da revisão salarial para as duas categorias agora foi bem mais tranquilo. Nos dois casos, a elevação salarial foi estabelecida em 11,28%, valor que representa a inflação acumulada de janeiro de 2015 a janeiro de 2016 com base no INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). Os dois projetos acabaram aprovados por unanimidade. Mas o reajuste dos agentes políticos (que inclui vereadores, secretários municipais e o prefeito) levantou objeções por parte de Francis da Van, que demonstrou insatisfação em votar a matéria, apesar de ser obrigatória do ponto de vista legal. Já com relação ao reajuste dos servidores legislativos, a receptividade foi positiva. Selmo Silva, por exemplo, manifestou voto favorável justificando sua posição com o argumento de que a medida é apenas uma recomposição das perdas inflacionárias. Francis da Van e Rafael da Quadra observaram que o reajuste dos servidores é justo e assinala o atendimento a um direito estabelecido em lei. Com a aprovação, as duas categorias vão receber o reajuste de 11,28%, retroagindo ao mês de janeiro

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Com inundações constantes, vias dos bairros Bela Vista e Jardim das Acácias levantam preocupações em Paraguaçu

 

CHUVAS QUE AMEAÇAM

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As chuvas que vêm caindo em profusão nos últimos meses representam um alívio para uma região que até então sofria a ameaça de ver suas fontes de água severamente comprometidas. Mas as mesmas chuvas que garantem o nosso abastecimento também têm trazido enorme desconforto para alguns paraguaçuenses, em especial os que moram nos bairros Jardim Bela Vista e Jardim das Acácias.

Ocupando um dos pontos mais baixos da cidade, o Bela Vista está colocado quase no encontro entre o Ribeirão do Carmo e o Córrego Juventino. Essa casualidade topográfica torna a região sempre vulnerável aos problemas advindos de chuvas fortes, assim como acontece também em uma das vias do Jardim das Acácias situada junto ao ribeirão.
A capacidade daquela área de lidar com o problema foi mais uma vez colocada à prova no último dia 4 de março, quando uma tempestade de pouco mais de uma hora inundou trechos das ruas que beiram o curso d’água. Neste caso em especial a chuva foi tão forte que outros pontos da cidade chegaram a ficar inundados por alguns minutos, como a Praça Oswaldo Costa e suas imediações e a Rua Amaro do Vale, nas proximidades da biquinha. Mas são os moradores do Jardim Bela Vista e do Jardim das Acácias que vivenciam as consequências mais danosas. “Eu estava trabalhando, mas minha família estava em casa quando a chuva alagou tudo. A água entrou pelo alpendre e subiu até pelo ralo do banheiro, foi preciso sair às pressas”, conta Maike Douglas Araújo, locatário de uma casa nas Acácias que acabou perdendo diversos móveis, roupas, alimentos e outros objetos.

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Em contato com a reportagem de A Voz da Cidade, o secretário municipal de Obras explicou que, ainda que o ribeirão represente uma “ameaça”, as inundações recentes estão relacionadas mais às condições estruturais das ruas afetadas e das construções lá localizadas. De acordo com Wanderley Donizete Alves, já foram realizados o reforço no manilhamento e um rasgo lateral no ribeirão, medidas que visam aumentar a vazão do curso d’água. Mas as inundações continuam porque a base de algumas casas está alicerçada num nível muito baixo.

 

ÁREA DE RISCO
O problema é tão sério que vem movimentando intensamente o Conselho Municipal de Defesa Civil de Paraguaçu. Ainda no dia 4 de dezembro, o órgão foi instado a fazer vistorias na Rua Geraldo Rezende e na Avenida Xavier Junqueira. Na ocasião, quatro casas foram inundadas, e o laudo apontou como causa do alagamento a inadequação das bitolas da ponte que liga o Bela Vista ao Jardim das Acácias. O problema foi então corrigido pelo Executivo, que também ressarciu os moradores atingidos diante das perdas de móveis, aparelhos eletrônicos, vestuários e mantimentos.

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Já a tempestade do último dia 4 de março alagou apenas um imóvel (o de Maike Douglas, citado acima), mas a situação é mais grave, segundo Gerson Nunes Cassimiro, que preside o Conselho de Defesa Civil. O relatório de vistoria apresentado pelo órgão é taxativo ao recomendar a declaração de situação de emergência pelo município e a interdição da residência, que já foi atingida em outras enchentes e está configurada como área de risco. Nesse caso, o locatário também vai ser ressarcido e a Prefeitura deve encaminhar um acordo para desapropriar a construção antes que novos danos voltem a acontecer.

*Matéria publicada no jornal “A Voz da Cidade” edição 1408 de 12 de março de 2016

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Em votação dividida, Câmara rejeita veto do Executivo ao reajuste salarial dos servidores públicos municipais

 

FUNCIONALISMO PÚBLICO

Uma matéria que vai gerar significativos desdobramentos à administração municipal ganhou o plenário da Câmara na tarde de 1º de março. Depois de um mês de análise, os vereadores apreciaram o veto do prefeito José Tibúrcio do Prado Neto ao projeto de lei que concedeu o reajuste salarial para o funcionalismo público municipal. Considerada uma das matérias mais delicadas a passar pelo Legislativo nos últimos anos, o veto dividiu os vereadores e levantou um debate intrincado sobre os caminhos da gestão pública municipal.

O imbróglio teve início na tarde de 20 de janeiro, quando os vereadores aprovaram unanimemente, em reunião extraordinária, o projeto de lei 002/2016, que concedia a revisão geral e anual aos servidores públicos municipais. A revisão é um mecanismo constitucional que visa salvaguardar os vencimentos dos servidores públicos das perdas inflacionárias. Sempre no começo do ano os vereadores de Paraguaçu se debruçam sobre o projeto de lei enviado pelo prefeito.

Agora em 2016 o índice de reajuste estabelecido foi de 11,28%. O percentual representa a inflação acumulada nos últimos 12 meses de acordo com a medição do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). O problema verificado é que o projeto garantia de maneira peremptória: o reajuste salarial “não afetará os limites de gastos com pagamento de pessoal, estabelecidos pela Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000”; e “a recomposição ora concedida está prevista no Plano Plurianual, na Lei de Diretrizes Orçamentárias e na Lei Orçamentária vigente”.

REVIRAVOLTA

Mas não foi bem o que se verificou mais adiante. Em 2 de fevereiro, menos de duas semanas depois da aprovação na Câmara, o Executivo enviou o veto ao reajuste, uma insólita desaprovação a uma proposta de sua própria autoria.
De acordo com o documento enviado ao Legislativo, a decisão surgiu a partir do consenso entre a cúpula da Prefeitura, as secretarias municipais, a procuradoria geral e a consultoria jurídica do município. O texto admite “precipitação ao encaminhar o projeto de lei [do reajuste] à Câmara Municipal” e afirma que a aprovação afronta o artigo 169 da Constituição Federal e o artigo 19 da chamada Lei de Responsabilidade Fiscal.

Como determina a lei, os municípios não podem exceder o percentual de 54% da receita corrente líquida com despesa com pessoal no âmbito do Executivo. No caso de Paraguaçu, esse índice atualmente é de 51,49%, mas a revisão geral elevaria a folha para um patamar superior ao limite permitido. Por outro lado, caso não conceda o reajuste salarial o município estaria infringindo uma determinação constitucional.

BLOCO DE OPOSIÇÃO

A decisão de acatar ou derrubar o veto ficou então com os vereadores, que se viram duplamente pressionados: de um lado pelo estouro das contas públicas, de outro pela insatisfação do funcionalismo público ameaçado de não ter o reajuste salarial. Não à toa, o plenário se mostrou bastante dividido quanto ao tema.

Primeiro a se manifestar, Joaquim Bocudo declarou voto contrário ao veto e afirmou que servidores e aposentados seriam prejudicados em caso de acolhimento da matéria.

“Jamais votarei a favor do veto. Respeito o voto dos demais edis mas, custe o que custar, o prefeito vai ter que exonerar gente dos cargos de confiança”,

ponderou o peemedebista, para quem o problema da gestão foi herdado do ex-prefeito Evandro Barbosa Bueno.

Já o vereador Francis da Van foi enfático ao afirmar que a situação criada com o projeto de lei seguido pelo veto assinala a imperícia da equipe responsável pelo assunto na Prefeitura. Francis retomou a votação de anos anteriores em que, mesmo sendo ideologicamente contrário, votou a favor do reajuste dos agentes políticos municipais, já que se trata de um benefício constitucional.

“Isso revela falta de competência da equipe, que tinha que ter analisado a situação antes. É uma barbaridade mandar um veto para essa Casa”,

protestou.

“No dia 1º de janeiro de 2013, quando tomei posse de vereador, e também agora em 2016, quando o novo prefeito assumiu, a gente fez o gesto com a mão direita prometendo cumprir com a Lei Orgânica e com a Constituição Federal. Se alguém votar a favor do veto, nós estamos votando contra lei, nós estamos votando contra o povo”,

emendou.

Selmo Silva foi o terceiro a se manifestar no plenário. Ele recordou que a equipe jurídica da Câmara chegou a solicitar um relatório sobre o impacto financeiro gerado pelo reajuste salarial, mas o Executivo garantiu que a revisão das remunerações não ultrapassaria os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal. Assim como argumentou Francis da Van, Selmo afirmou que acolher o veto atentaria contra a lei.

“Esse veto não tem como acatar, porque o projeto que foi mandado para essa Casa não tem nada que o desabone para ser vetado. É um projeto perfeito, como diz o parecer”,

argumentou o líder da oposição.

“A revisão das remunerações dos servidores públicos é um impositivo legal, devidamente estabelecido na lei maior do nosso país, que deve ser concedida mesmo que o limite prudencial seja ultrapassado, cabendo ao administrador público a tomada das devidas e necessárias providências para se adequar aos preceitos estabelecidos na lei”,

pontuou.

Em um discurso mordaz, Selmo criticou também a nomeação, no contexto de crise financeira, de uma profissional para uma secretaria municipal que até então estava inativa. Para ele, o exemplo deve ser dado na cúpula, e não na base da gestão, prejudicando os servidores.

“Não é coerente: o Executivo fala que não quer gastos pessoais, mas assume o governo e nomeia uma secretária, cria nove cargos, segundo rumores contratou agora mais sete estagiários e assim vai. Para pagar o salário do funcionário público que prestou concurso, que estudou, que está há muitos anos prestando serviço para o município, não tem dinheiro. Mas tem para pagar os puxa-sacos políticos, o trenzinho da alegria. Deve sim haver uma atitude do Executivo, mas tem que começar lá em cima”,

salientou.

No fim de seu pronunciamento, o líder da oposição ainda protestou contra um ofício do Executivo em que se afirma que os vereadores poderiam criar um caos caso o veto não seja acolhido. O parlamentar creditou o caos unicamente às medidas do próprio Executivo.

“Recebemos um documento nessa Casa em tom de ameaça, em que caso nós não acatemos o veto, vamos criar um caos no nosso município. Nós vereadores criar caos? Nós não contratamos ninguém, nós não mantemos o trenzinho da alegria. Esse problema é lá em cima, na Prefeitura. A Câmara não tem culpa”,

concluiu.

BLOCO DE SITUAÇÃO

Assumindo a palavra, Professor Rafael salientou que a apreciação do veto é uma das matérias mais difíceis e complexas com a qual os vereadores já lidaram. Ele explicou que o seu relatório ao veto contempla apenas os aspectos jurídicos da questão, mas que os aspectos contábeis também precisam ser considerados.

“Do ponto de vista jurídico, a questão está muito clara: o servidor tem direito ao reajuste. Entretanto, eu verifiquei que a folha de pagamento do município, que gira em torno de R$ 1,4 milhão, chegaria a R$ 2 milhões. Esse valor ultrapassaria o limite de 54%, talvez até chegaria nos 58%”,

explicou.

No cenário delineado pelo petista, o Executivo teria que promover demissões de servidores comissionados e contratados. Atualmente o município conta com 140 contratados. No mínimo 40% deles teriam que ser exonerados, o que poderia afetar a qualidade do serviço público.

“Além de provocar as demissões, ele atingiria também áreas essenciais da Saúde e da Educação, com a dispensa de motoristas, agentes, professores, monitores. E mesmo que o município mande todos os seus comissionados embora, ainda não seria suficiente, porque cerca de 51% dos comissionados são funcionários de carreira, o que então faria com que a redução na folha girasse em torno de 60%. Pelos cálculos, seria necessário demitir em torno de 90 servidores. Isso seria muito ruim. Desmontar o funcionamento da Prefeitura não é interessante”,

avaliou.

Ainda de acordo com Rafael, se houver um estouro nos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal em ano eleitoral, como em 2016, o município coloca em risco a continuidade dos convênios estabelecidos com outros entes públicos. Dessa forma, o petista anunciou o voto favorável ao veto, com a ressalva de que é necessário estabelecer uma completa reestruturação da gestão municipal, de maneira a permitir ao mesmo tempo o equilíbrio fiscal e o reajuste salarial do funcionalismo.

Líder do prefeito na Câmara, José Maria Ramos creditou as dificuldades financeiras materializadas no veto não à gestão municipal, mas ao contexto de crise nacional, que vem gerando quedas significativas da arrecadação e do repasse aos municípios. Rejeitar o veto, para ele, criaria uma situação muito difícil na prestação dos serviços públicos municipais, o que acabaria por afetar toda a população de Paraguaçu.

“Houve uma redução muito forte na arrecadação e, consequentemente, caiu a receita do nosso município, como caiu de todos os outros. Quando o Executivo enviou o projeto do reajuste, ainda não tinha acontecido essa queda tão grande”,

defendeu.

“Sem o veto, são 60 famílias desempregadas para corrigir essa situação. Seria um caos para administrar a Educação e a Saúde com a diminuição do pessoal, isso vai afetar toda a população. Sabendo disso, o prefeito mandou o veto com o compromisso de acertar essa situação”,

disse o democrata, assegurando que o prefeito já está adotando medidas para melhorar as finanças públicas e, se possível, conceder o reajuste ainda em 2016, quando o contexto for mais favorável.

PROPOSTA REJEITADA

Os vereadores Rafael da Quadra e José Maria Ramos fazem a conferência dos votos

Os vereadores Rafael da Quadra e José Maria Ramos fazem a conferência dos votos sob supervisão dos demais edis

Sem mais pronunciamentos, os vereadores partiram então para a votação do veto, que é secreta e cujos votos foram depositados numa urna na frente do plenário. A apuração apontou três votos favoráveis e seis votos contrários ao veto, o que garantiu, pelo menos na esfera legislativa, que os servidores públicos municipais recebam o reajuste salarial de 11,28%.

Confira a sessão na íntegra.

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Câmara aprova reajuste salarial dos servidores públicos municipais, mas Executivo encaminha veto à proposta

 

FUNCIONALISMO MUNICIPAL

Logo no início do ano a administração municipal já se vê diante de um grande impasse. Em reunião extraordinária realizada no último dia 20 de janeiro, a Câmara acolheu e aprovou um projeto de lei que concede o reajuste salarial constitucional aos servidores públicos da Prefeitura. O expediente transcorreria normalmente, não fosse por um detalhe: as contas do Executivo não permitem a elevação salarial.

A chamada revisão geral e anual de que trata o projeto é um mecanismo constitucional que visa salvaguardar os vencimentos dos servidores públicos das perdas inflacionárias. Agora em 2016 o índice de reajuste estabelecido foi de 11,28%. O percentual representa a inflação acumulada nos últimos 12 meses de acordo com a medição do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).
Na Câmara, a votação foi tranquila e não levantou objeções dos parlamentares, em especial porque os artigos terceiro e quarto do projeto enviado pelo Executivo são reconfortantes: o reajuste salarial “não afetará os limites de gastos com pagamento de pessoal, estabelecidos pela Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000”; e “a recomposição ora concedida está prevista no Plano Plurianual, na Lei de Diretrizes Orçamentárias e na Lei Orçamentária vigente”.

Mas o quadro posterior à aprovação do projeto não permitiu que o reajuste fosse efetivado para os servidores públicos municipais e gerou uma situação insólita. Na última terça-feira, 2 de fevereiro, o Executivo municipal encaminhou à Câmara um veto ao projeto aprovado da revisão salarial. Um veto a uma proposta de sua própria autoria.

De acordo com o documento, a decisão surgiu a partir do consenso entre a cúpula da Prefeitura, as secretarias municipais, a procuradoria geral e a consultoria jurídica do município. O texto admite “precipitação ao encaminhar o projeto de lei [do reajuste] à Câmara Municipal” e afirma que a aprovação afronta o artigo 169 da Constituição Federal e o artigo 19 da chamada Lei de Responsabilidade Fiscal.

Como determina a lei, os municípios não podem exceder o percentual de 54% da receita corrente líquida com despesa com pessoal no âmbito do Executivo. No caso de Paraguaçu, esse índice atualmente é de 51,49%, mas a revisão geral elevaria a folha para um patamar superior ao limite permitido. Por outro lado, caso não conceda o reajuste salarial o município estaria infringindo uma determinação constitucional.

A decisão de acatar ou derrubar o veto agora está com os vereadores, que devem apreciar a matéria ainda neste mês de fevereiro. Até lá o reajuste dos servidores estará pendente.

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Contrato 004 / 2016

Fornecimento de um link de acesso à internet, com velocidade de 03 (três) MB de download e 03 (três) MB de upload.

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Com auditório lotado, Câmara realiza cerimônia de posse do novo prefeito de Paraguaçu

 

EXECUTIVO MUNICIPAL

 

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Câmara Municipal realiza sessão solene que marca o início do mandato  do novo prefeito de Paraguaçu, José Tibúrcio do Prado Neto

Paraguaçu iniciou o novo ano com um novo prefeito. Já no dia 1º de janeiro a Câmara promoveu a cerimônia de posse de José Tibúrcio do Prado Neto, que deixou a condição de vice-prefeito para substituir Evandro Barbosa Bueno.

Com a renúncia do chefe do Executivo municipal, anunciada na primeira quinzena de dezembro e acatada pelo presidente da Câmara em sessão ordinária, Netinho foi automaticamente alçado ao comando da Prefeitura. Em resumo, Evandro creditou a desistência a um processo de ordem pessoal, com base no “desgaste físico e mental” do cargo, “algo que vem se tornando cada vez mais intenso com o passar do tempo”.

Entre outros desafios, Netinho assume a Prefeitura com a missão de estabelecer projetos de gestão como a reforma das praças e a ativação da creche do bairro Dona Zilda, tudo isso num ano eleitoral. Além disso, o novo mandatário terá de lidar com uma crise econômica nacional que compromete a arrecadação de impostos e pressiona a folha de pagamentos — para se ter uma ideia, o reajuste anual em 2016, a considerar a inflação acumulada nos últimos 12 meses, deve bater na casa dos 10%.

Mas o clima da solenidade de posse, claro, foi de otimismo. Com o auditório legislativo lotado, o público saudou tanto o novo prefeito quanto o experiente Evandro, que se despede da vida política depois de 25 anos desempenhando as funções de vereador, vice-prefeito e prefeito.

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O Presidente da Câmara Municipal, Marlon Tomé, entrega homenagem ao agora Ex-prefeito, Evandro Barbosa Bueno

Logo no início da cerimônia, aliás, Evandro detalhou os motivos da renúncia e falou em tom de despedida. “Com alguma dificuldade pela situação encontrada e pela idade um pouco avançada, eu não tive a mesma facilidade dos primeiros mandatos. Mas ontem terminei o último mandato que pretendo ter numa situação muito boa, com uma administração que me agradou e talvez tenha agradado também a nossa população”, avaliou. “Cumpri com o nosso dever, trabalhei muito dentro das minhas condições e posso passar nesse momento a Prefeitura ao meu vice-prefeito Netinho numa boa condição para ele continuar o nosso trabalho”, complementou Evandro.

Ao agradecer os apoios que teve ao longo de seu trabalho, Evandro destacou as parcerias dos deputados com quem tem mais proximidade política, Antônio Carlos Arantes e Carlos Melles, e fez uma menção especial ao PT, adversário de seu partido, o DEM, na esfera federal mas coligado a ele na esfera municipal.

Evandro afirmou ainda que se sente realizado por ter podido trabalhar por sua terra e que, mesmo com o objetivo de descansar, pretende manter-se ao lado de seus companheiros políticos em Paraguaçu.

 

HOMENAGEM E OBJETIVOS DEFINIDOS
Na sequência, quem subiu ao plenário foi Netinho. Junto de todos os vereadores, ele fez o juramento para assumir a nova atribuição e recebeu das mãos de Evandro a faixa simbólica de prefeito.

Entusiasmado com a nova oportunidade, ele fez um discurso de tom conciliador, ressaltou o desprendimento de seu antecessor, destacou o trabalho de reorganização administrativa realizado por Evandro e estabeleceu as metas de ação de seu governo.

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José Tibúrcio do Prado Neto, o Netinho, faz seu primeiro discurso como Prefeito Municipal

 

“Para mim é uma vitória. Não uma vitória do poder, mas a chance de mostrar à minha terra toda a força de trabalho, determinação e vontade de realizar o que for melhor para esse povo trabalhador, ordeiro e que muito admiro. Não estou na política por oportunismo, e sim por idealismo, como foram meus antepassados: bisavô, tio e outros paraguaçuenses. Trabalhar com idealismo é doar toda a sua capacidade de trabalho, é sonhar com uma cidade cada vez melhor para morar e viver com qualidade de vida”, exclamou.

“Suceder o ex-prefeito Evandro é uma responsabilidade muito grande, pois sua vida pública sempre foi pautada pela honestidade e transparência frente à administração. Ele sempre revelou em suas entrevistas ‘Não sou político, sou administrador. A minha política é administrar bem o patrimônio público’. Coisa rara nesse país! Nesses 25 anos de vida pública, 17 anos como prefeito, coloco Evandro como um dos melhores prefeitos que tivemos nesses 104 anos de emancipação política e administrativa. Somente permanecem por 25 anos na vida pública aqueles que de fato contribuem para o seu engrandecimento”, falou Netinho em referência a seu antecessor.

“Minhas metas de trabalho para 2016 são arrojadas, mas possíveis de ser realizadas. Será para mim um grande desafio, ainda mais se tratando de um ano eleitoral. Como a arrecadação municipal deve diminuir, isso também irá prejudicar a administração. Mesmo assim, iniciaremos a construção de uma creche com recursos do governo federal no bairro Dona Zilda para atender cerca de 130 crianças. Vamos revitalizar as praças Pedro Leite, Oswaldo Costa, João Eustáquio da Costa, a praça do bairro Nova Paraguaçu e a Praça Santa Isabel, no distrito de Guaipava, com empréstimo realizado junto ao BDMG de R$ 1 milhão. Iremos dar continuidade aos trabalhos de recapeamento asfáltico de nossa cidade. Na área da saúde, investiremos principalmente no que diz respeito a remédios da farmácia da policlínica e se possível mais médicos. Eu penso ainda que cada criança da cidade nasça realmente aqui em Paraguaçu. Nascer aqui e ser amparado aqui tem que ser obrigação nossa”, afirmou Netinho.

 

METAS DEFINIDAS
Ainda no setor de saúde, o novo prefeito revelou que o Executivo vai se dedicar a resolver o problema da dívida da Fundação Hospitalar de Paraguaçu, hoje estimada em torno de R$ 830 mil. Está prevista ainda a aquisição de novos equipamentos para as unidades de PSF.

No campo da assistência social e habitação, Netinho garantiu que até meados de abril deve ser iniciada a construção de casas populares em parceria com a iniciativa privada, com financiamentos parcelados em 30 anos.

Na educação, além da construção da creche, um dos principais objetivos é manter o reajuste do Promatep, o auxílio-financeiro aos estudantes que viajam a cidades vizinhas.

Em seu discurso, o novo prefeito também destacou mudanças programadas na realização do carnaval e da festa de aniversário da cidade e o retorno da feira sertaneja no terminal rodoviário. No esporte, Neto sinalizou pela promoção e crescimento dos campeonatos municipais de futebol de campo e futebol de salão. Também salientou a disposição em oferecer apoio aos grupos de terceira idade, com a disponibilidade de um novo local para suas atividades.

Para tudo isso, Netinho herda um caixa municipal com receitas livres calculadas em R$ 1.349.000, com restos a pagar estimados em R$ 215 mil.

 

OUTRAS CONSIDERAÇÕES
Depois do prefeito empossado, discursaram ainda o deputado estadual Antonio Carlos Arantes e o prefeito de Fama, Angelo Sacksida. Ambos enfatizaram a contribuição de Evandro ao crescimento de Paraguaçu e saudaram a chegada de Netinho ao comando do Executivo municipal.

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Antônio Carlos Arantes, Deputado Estadual

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Ângelo Sacksida, Prefeito de Fama – MG

 

A Câmara de Paraguaçu agora atravessa o mês de janeiro em recesso legislativo. A primeira sessão ordinária de 2016 está marcada para o próximo dia 5 de fevereiro.

Confira a galeria de fotos clicando aqui.

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Contrato 003 / 2016

Contrato para prestação de serviços no cargo Assistente do Legislativo, com suas atribuições expressas na Lei nº 1.971 de 29 de Junho de 2006.

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Contrato 002 / 2016

Contrato de prestação de serviços contábeis.