porCâmara Municipal de Paraguaçu

Em parceria com o Conselho do Patrimônio Cultural de Paraguaçu, Unifal lança cartilha sobre educação patrimonial em solenidade na Câmara

 

EM DIA COM O PATRIMÔNIO

13510973_560921170699890_4582171246023408066_n

 

Uma cerimônia realizada no auditório da Câmara de Paraguaçu na tarde de 15 de junho oficializou o lançamento da cartilha “Museu de cada um, patrimônios de todos nós: brincando de construir ideias sobre museus e patrimônios no Sul de Minas”, elaborada pelo Museu da Memória e Patrimônio da Universidade Federal de Alfenas.

A instituição alfenense realiza um trabalho de educação patrimonial em toda a região e tem no Conselho do Patrimônio Cultural de Paraguaçu um de seus parceiros mais constantes. Na nossa cidade, as escolas municipais Professor José Augusto e Melo Viana e o Projeto Juvenato já haviam recebido atividades do projeto em 2014 e 2015, antes do lançamento dessa cartilha destinada a transmitir às crianças lições sobre a preservação e valorização do patrimônio cultural e sobre a relevância dos museus.

13516398_560921754033165_2769972661345125374_n
A solenidade na Câmara foi abrilhantada por uma apresentação da escola de dança 8 Tempos, de Gisele Castilho, e contou com a participação da diretora do Museu da Memória e Patrimônio da Unifal, Luciana Menezes de Carvalho, dos conselheiros patrimoniais de Paraguaçu, de autoridades e lideranças locais e de alunos e professores das escolas Alfredo Galdino, Cefa, Gotinhas do Saber, Guaipava, José Augusto, Maria Antonieta Alvarenga, Melo Viana, Pedro Leite.

13508987_560922260699781_4947586963173638272_n

 

porCâmara Municipal de Paraguaçu

3º Termo Aditivo – Correios

3º (Terceiro) Termo Aditivo do contrato feito com os Correios.

porCâmara Municipal de Paraguaçu

Unidade Básica de Saúde do bairro Dona Zilda ganha nome em homenagem a Mário Amaral

 

MEMÓRIA MUNICIPAL

 
1

 

 

 

 

 

 

Um dentista nascido em Guapé mas com alta identificação com o nosso município teve seu nome escolhido para a nova Unidade Básica de Saúde de Paraguaçu. Situado no bairro Dona Zilda, o local foi aberto no ano passado, mas atendia apenas pela sigla UBS.

A ideia de nomear oficialmente o posto de saúde veio de uma proposta firmada pelos vereadores Joaquim Bocudo e Selmo Silva. O projeto de lei 019/2016 foi aprovado por unanimidade pela Câmara na sessão do último dia 24 de maio. De acordo com a matéria, a unidade de saúde do Dona Zilda passa a chamar-se oficialmente UBS Mário Augusto Amaral.

Bem aceita em plenário, a proposta visa eternizar a memória de um dos dentistas mais conhecidos de Paraguaçu. Nascido em Guapé em 1921, Mário Amaral fixou-se no nosso município em janeiro de 1948, a convite de João Eustáquio de Andrade.

A esta altura ele já havia cursado Odontologia na Universidade de Minas Gerais, em Belo Horizonte. Aqui em Paraguaçu, Mário rapidamente fez amigos e integrou-se à rotina da cidade. Apaixonado por futebol, atuou por muito tempo tanto como jogador quanto como árbitro na Associação Esportiva de Paraguaçu.

Durante nove anos presidiu o Lar São Vicente de Paulo e, com muito trabalho e dedicação, conseguiu trazer as irmãs religiosas para o cuidado com os idosos daquele estabelecimento. Católico fervoroso, Mário também foi ministro da Eucaristia e participou ativamente de movimentos religiosos, alguns deles na condição de palestrante.

APROVAÇÃO UNÂNIME

Durante a votação do projeto, os autores justificaram sua iniciativa lembrando da trajetória do homenageado em Paraguaçu. Assim foram os pronunciamentos de Joaquim Bocudo e Selmo Silva. Este último lembrou ainda que a ideia da nomeação partiu de sugestão do comerciante Dário Borim.

“Mário Amaral foi um ótimo dentista, de uma família exemplar que ele deixou na cidade. Morou 42 anos aqui em Paraguaçu e muito fez para a cidade. É uma homenagem merecida”,

comentou Joaquim.

“Numa época de poucos recursos financeiros, muitas vezes ele atendia e cobrava um preço irrisório para ajudar as pessoas. Então é uma figura que ajudou nosso município. Foi um grande cidadão que veio para Paraguaçu e ajudou a nossa comunidade em várias áreas”,

observou, por sua vez, Selmo Silva.

Para os demais vereadores, a escolha do projeto foi certeira.

“Mário Amaral foi um grande homem, prestou grandes serviços para o município e enquadra-se perfeitamente nas condições para denominação de ruas”,

enfatizou José Maria Ramos.

“Foi uma das pessoas que mais prestou serviços sociais e comunitários para a nossa sociedade. É um homem que merece ser lembrado sempre. Portanto o posto de saúde que recebe o nome dele será uma marca para que todos futuramente venham lembrar o nome desse grande homem”,

complementou.

“Mário era uma pessoa diferenciada, um digno cidadão que merece toda a nossa homenagem. Pessoas assim têm que ter seus nomes consignados em uma instituição pública, em uma praça pública, uma rua para que sirvam de exemplo para as gerações futuras”,

afirmou o presidente Marlon Tomé.

UBS E PSF

Iniciada ainda no ano de 2014, a construção da Unidade Básica de Saúde do Bairro Dona Zilda foi concluída no começo do ano passado. O prédio foi construído por meio de um sistema chamado Steel Frame, que agilizou o processo de edificação executado pela empresa Ventcon Gestão de Serviços e Implantações.

A obra consumiu recursos no valor de R$ 1.255.893,20, sendo R$ 1.072.800 da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais e o restante de R$ 183.093,20 pagos com recursos próprios da Prefeitura de Paraguaçu.

Além de funcionar como unidade básica de saúde, a UBS Mário Augusto Amaral é sede do PSF Pinheiros.

porCâmara Municipal de Paraguaçu

Projeto de lei aprovado na Câmara oficializa nomes de três ruas de novo loteamento em Paraguaçu

 

 

EXPANSÃO URBANA

 

paraguabanner

O Loteamento Jatobá é o mais novo bairro a expandir o perímetro urbano de Paraguaçu. Adjacente ao Jardim das Acácias, o espaço está começando a ter suas ruas oficialmente nomeadas.

Como este papel cabe à Câmara, um projeto de lei aprovado neste mês de maio pelos vereadores nomeou três vias do loteamento. De autoria de Claudiney Teté e Rafael da Quadra, a matéria tem uma estrutura simples para homenagear três personalidades paraguaçuenses.

Em votação realizada na tarde de 10 de maio, a rua projetada 1 ganhou o nome de Rua Geraldo Fernando. A rua projetada 2 recebeu o nome de Rua Vitor Máximo, enquanto a rua projetada 3 passa a se chamar Rua José Azarias Rosa.

“Nós tomamos a iniciativa de nomear três cidadãos paraguaçuenses que fizeram história em Paraguaçu na parte da cultura carnavalesca e também no serviço público municipal. Isso irá facilitar a vida dos cidadãos que moram naquele bairro no sentido de que muitas coisas não chegam até lá no Jatobá pela falta de endereços e nomes nas vias públicas,”

ponderou Rafael da Quadra, detalhando os objetivos da proposta.

 

ELOGIOS À INICIATIVA
Joaquim Bocudo saudou a iniciativa e lembrou que, na condição de vereador e de secretário municipal da década de 1990, já contribuiu com a nomeação de mais de 30 vias públicas em Paraguaçu. Ele comentou sobre os três homenageados.

“A homenagem é muito bem lembrada. Geraldo Fernando é o conhecido Fernando Cocão, pessoa excelente e grande carnavalesco. Vitor Máximo era marido da dona Emília, que ficou aí com a família inteira. E José Azarias Rosa é o conhecido José Tomás, que trabalhou na Prefeitura. São justas homenagens”,

destacou o peemedebista.

Para o democrata José Maria Ramos, o projeto de lei faz justiça à memória de três pessoas que construíram trajetórias positivas para a cidade.

“Deixo meu apoio e meus parabéns pela escolha das pessoas a serem homenageadas. São três pessoas distintas, todos três conhecidos meus por muito tempo. O José Tomás, que é o José Azarias, trabalhava na Prefeitura. Tive um relacionamento muito grande com ele, pessoa muito boa. O Vitor inclusive trabalhou comigo aqui nesse prédio, era uma pessoa excelente, um grande homem que deixou bons exemplos e educou muito seus filhos. E o Geraldo Fernando, o Cocão, é meu conhecido desde a década de 1960. Trabalhei na fábrica com ele, depois ele foi embora, eu fiquei por aqui e ele voltou. Continuamos amigos até o seu falecimento. Era grande dançarino de samba na Liga Operária e um personagem de muita importância na escola de samba do Leva-Tapa”,

relembrou.

PRÓXIMA MEDIDA

Depois da aprovação unânime do projeto pelos vereadores, o Poder Executivo municipal fica encarregado de providenciar a colocação de placas indicativas bem como a comunicação à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

porCâmara Municipal de Paraguaçu

Paraguaçu adere a consórcio intermunicipal de desenvolvimento rural sustentável. Medida visa efetivar serviço de inspeção de produtos animais e vegetais

 

POLÍTICA DE AGRICULTURA

 

Sem título-2

Depois de aprovar um projeto de lei que instituiu o Serviço de Inspeção Municipal, a Câmara apreciou outra matéria relacionada à regulamentação dos produtos de origem animal e vegetal. Na sessão ordinária do último dia 19 de abril, os vereadores acataram uma proposta do Executivo municipal que insere Paraguaçu num consórcio intermunicipal sul mineiro encarregado de coordenar os trabalhos de fiscalização da produção.
Com a anuência dos vereadores, o município de Paraguaçu ingressou oficialmente no Cidrus (Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Rural Sustentável). A ideia é conectar o Serviço de Inspeção Municipal recém-criado por aqui com um movimento regional capacitado a oferecer suporte técnico às prefeituras para a fiscalização dos produtos de origem animal e vegetal.

20 CIDADES
O Cidrus foi criado em 2013 e tem sua sede atual fixada na cidade de Candeias. Ele engloba 20 municípios e representa uma população de cerca de 330 mil habitantes no Sul de Minas. Sua principal finalidade é inspecionar produtos da agroindústria e certificá-los, de modo a promover avanços na produção rural e benefícios para o homem do campo e para todos aqueles que se dedicam à comercialização de alimentos e bebidas.
De acordo com a matéria, para integrar-se e beneficiar-se do consórcio o município de Paraguaçu deve contribuir com uma cota mensal de R$ 919,17. A verba estará vinculada ao orçamento da secretaria municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

ELOGIOS E ABSTENÇÃO

Em plenário, a matéria teve aceitação quase unânime, já que registrou a abstenção do vereador Rafael da Quadra, e recebeu considerações positivas de Professor Rafael, que enfatizou a relação custo-benefício da iniciativa.

“A aprovação do consórcio é extremamente necessária para que o SIM [Serviço de Inspeção Municipal] possa funcionar da maneira correta. O consórcio contribui para que os municípios possam trabalhar em conjunto, realizando a mesma atividade a um custo mais baixo”,

observou o petista.


Líder do prefeito na Câmara, o democrata José Maria Ramos também ressaltou aspectos que ele considera relevantes do projeto.

“O consórcio é de grande importância, é uma maneira de baratear o custo das inspeções e ter um aproveitamento melhor”,

afirmou.

Muito ligado às questões do meio rural, o presidente Marlon Tomé destacou como um grande avanço a adesão ao consórcio.

“Se fosse por conta do município, dificilmente ele teria condição de levar isso adiante. Teria que contratar um veterinário, um agrônomo, um engenheiro de alimentos e funcionários, veículos e tudo mais”,

garantiu.

“É uma oportunidade que se abre para as pessoas, para os produtores rurais, para as doceiras, quitandeiras, para o pequeno industrial. Quem não quiser participar não vai passar pela inspeção do Cidrus, mas essa fiscalização é orientadora. O objetivo é facilitar a vida de quem produz, é dar condições melhores para que o pequeno produtor aumente a sua renda e melhore a qualidade de seu produto”,

complementou.

porCâmara Municipal de Paraguaçu

Contrato 007 / 2016

Contrato referente a serviços de entrega de um único exemplar da edição do Informativo “Tribuna Livre”, edição nº 77, referente aos meses de janeiro/março de 2016, dentro do perímetro urbano de Paraguaçu – MG.

porCâmara Municipal de Paraguaçu

Câmara aprova projeto do Executivo que institui Serviço de Inspeção Municipal em Paraguaçu

 

SELO DE QUALIDADE

Com ampla maioria de votos, a Câmara aprovou na tarde de 19 de abril um projeto de lei que deve ter forte impacto sobre a produção e a comercialização de alimentos em Paraguaçu. Os vereadores acataram um projeto de lei de autoria do Executivo que constitui o Serviço de Inspeção Municipal.
A iniciativa abre espaço para a criação do chamado SIM (Serviço de Inspeção Municipal), que vai tratar dos procedimentos de inspeção sanitária de estabelecimentos que produzam bebidas e alimentos de consumo humano de origem animal, vegetal e mista.
A nova lei vai fixar as normas de inspeção e fiscalização sanitária no município para regulamentar a industrialização, o beneficiamento e a comercialização dos produtos, em consonância com a legislação federal e com o Suasa (Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária).
Em Paraguaçu, o SIM vai se encarregar do processo sistemático de regulamentação, acompanhamento, avaliação, inspeção e controle sanitário, compreendido desde a matéria-prima até a elaboração de todo produto e subproduto de origem animal e vegetal.
O órgão será vinculado à secretaria municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento e todas as ações de inspeção serão realizadas exclusivamente por profissional médico veterinário.

DEBATE TRANQUILO
Em plenário, a medida teve receptividade positiva, ainda que a aprovação da matéria não tenha sido unânime em função da abstenção do vereador Rafael da Quadra.

“Vários municípios estão conseguindo gerar mais renda para os seus produtores rurais depois que implantaram esse serviço, porque muitas vezes o produtor produz alguma coisa de origem animal ou vegetal e não consegue comercializar. Sem um selo de qualidade ele não pode ir para as prateleiras do comércio”,

ponderou Professor Rafael.

“É um benefício muito importante, primeiro porque gera mais renda para os produtores rurais que querem ter um negócio dentro da legalidade, segundo porque o consumidor tem a certeza de estar adquirindo um produto certificado com garantia de qualidade”,

complementou.


Para o presidente Marlon Tomé, o projeto é um divisor de águas em Paraguaçu.

“É um dia que considero memorável para essa Casa. Até então o produtor não podia vender o seu produto de forma legalizada, não podia vender às escolas, à Prefeitura, ao comércio. Agora, com o selo do Serviço de Inspeção Municipal, ele vai poder vender. Os benefícios são muitos. A lei federal tem uma exigência muito forte, que o pequeno produtor não tem condição de executar. E nós temos muitos produtos que poderiam estar sendo vendidos pelo produtor rural e que não são feitos por uma questão de legalidade”,

salientou.


Já o petista Professor Nildo destacou o impacto que o novo serviço de inspeção pode ter no cotidiano rural.

“Esse projeto é bastante importante no sentido de que vai fixar o homem no campo. Porque se ele está produzindo lá, ele vai ter a possibilidade de vender seus produtos com uma garantia, produtos que não vão ficar só em Paraguaçu”,

observou.

“Há a possibilidade também de gerar emprego para as mulheres, porque a gente observa que no campo, com a mecanização, estão escasseando as vagas de trabalho. E com o selo do SIM, abrem-se as portas para a geração de empregos para as mulheres”,

concluiu Nildo.

Justificando a sua abstenção, o vereador Rafael da Quadra declarou sua posição em plenário afirmando que o projeto não revela se haverá algum tipo de penalidade aos produtores que não se enquadrarem nos parâmetros da inspeção municipal.

“Eu creio que não tenho 100% de conhecimento sobre o serviço. A minha preocupação é a seguinte: existe alguma pena a ser aplicada a quem não adquirir o SIM?”,

questionou.

NOVIDADE EM ATÉ TRÊS MESES

Os recursos financeiros necessários à implementação do Serviço de Inspeção Municipal sairão da pasta de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. E o Poder Executivo municipal tem o prazo de 90 dias para regulamentar o funcionamento do SIM.

porCâmara Municipal de Paraguaçu

Vereadores aprovam projeto que insere Paraguaçu em consórcio regional de cafeicultura

 

POLÍTICA DE AGRICULTURA

A atividade rural, em especial a cafeicultura, responde por quase metade do Produto Interno Bruto de Paraguaçu. Levando essa peculiaridade em consideração, os vereadores aprovaram um projeto de lei que insere o município num consórcio regional ligado ao café.

O ingresso de Paraguaçu no Consórcio Público para o Desenvolvimento do Café aconteceu no último dia 22 de março, quando os vereadores aprovaram por unanimidade um projeto de lei de autoria do Executivo municipal. A proposta autoriza o município a associar-se ao chamado Concafé e a abrir crédito para contribuir com a iniciativa. A cota de contribuição mensal para os consorciados, definida pela assembleia geral do Concafé, foi estipulada em R$ 500 agora em 2016.

Os recursos serão liberados por uma rubrica específica ligada à secretaria municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Na justificativa do projeto enviado à Câmara, o prefeito José Tibúrcio do Prado Neto destaca que a “proposição está em consonância com as obrigações do Executivo em fomentar, bem como procurar todos os meios que melhorem a renda dos pequenos e médios produtores rurais de nossa cidade, repercutindo diretamente na população que tem no trabalho rurícola sua fonte de sustento.

Em plenário, a matéria encontrou ótima receptividade, principalmente porque antes da votação a sessão havia registrado a presença de um representante do Concafé na tribuna livre. Francisco de Paula Vítor, conhecido como Chico da Emater, analisou os benefícios do consórcio e destacou que os esforços concentrados dos setores econômico e político podem fazer o café sul mineiro ganhar mercado nacional e internacionalmente.

Primeiro dos vereadores a se pronunciar, o peemedebista Joaquim Bocudo elogiou a iniciativa do projeto e ressaltou que o pronunciamento de Chico da Emater ajudou a esclarecer mais detalhes sobre o Concafé. Francis da Van, por sua vez, destacou o papel relevante desempenhado por órgãos como a Coomap (Cooperativa Mista Agropecuária de Paraguaçu) e as associações de bairros rurais. “Qualquer projeto que venha beneficiar o produtor rural tem o meu apoio. Então eu também voto favorável”, confirmou Selmo Silva. “É um projeto importante, que nenhum de nós poderia ser contrário. Na minha opinião, posso votar tranquilamente favorável que vou estar beneficiando o município”, destacou Rafael da Quadra.

Já o petista Professor Rafael afirmou que a adesão ao consórcio pode trazer benefícios para a economia municipal, em especial para os pequenos cafeicultores, e que os custos de participação são relativamente baixos. “O consórcio trará grandes benefícios para a economia do município, para os produtores rurais — principalmente os pequenos, que possuem mais dificuldade de produção, comercialização e qualificação e divulgação do seu produto. Então há uma lista enorme de benefícios que o município tem a cumprir a um custo baixíssimo, de R$ 500 reais ao mês, que é a contrapartida para participar desse consórcio, que já está envolvendo praticamente todo o Sul e Sudoeste de Minas”, avaliou.

Para José Maria Ramos, o Concafé pode fortalecer o trabalho desenvolvido em prol da cafeicultura local, função que já tem na Coomap um alicerce importante. “É um projeto de grande importância para nosso município, principalmente para os cafeicultores, atendendo de maneira especial o pequeno produtor. Nós já temos aqui uma cooperativa que dá um amparo muito grande ao produtor de café do nosso município, com equipamentos especializados para selecionar os cafés colhidos, a orientação aos produtores. E mais esse convênio com os outros municípios para certificar o nosso café, divulgando no exterior, vai trazer um benefício enorme para todos e, consequentemente, melhorando para o nosso município o emprego e a renda”, salientou o democrata.

Por fim, Claudiney Teté observou ainda que os produtores rurais merecem o apoio do poder público.

MAIS DE 60 MUNICÍPIOS
Instituído oficialmente em 30 de abril de 2015, o Concafé tem como uma de suas atribuições articular o relacionamento entre suas bases e órgãos do governo e do setor privado. A iniciativa foi idealizada deputado sul mineiro Emidinho Madeira, que é o presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Cafeicultura e vice-presidente da Comissão de Agropecuária e Agroindustrial na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
Até o momento, mais de 60 municípios do Sul e Sudoeste do estado já aderiram ao consórcio, que tem como missões centrais planejar, fomentar e implementar, de forma cooperada e coordenada, ações e políticas públicas para o desenvolvimento do produto e da cultura cafeeira.

porCâmara Municipal de Paraguaçu

Quarta turma do curso de Língua Brasileira de Sinais conclui seus estudos na Câmara

 

13009876_1002514813164760_92410034_o

 

A quarta turma do curso da Língua Brasileira de Sinais promovido pela Escola do Legislativo da Câmara de Paraguaçu concluiu sua jornada de estudos na manhã do último sábado, 26 de março. Na ocasião, 12 alunos receberam seus diplomas na cerimônia de formatura preparada pela equipe da casa legislativa. Os estudantes foram certificados depois de um período de aulas de 60 horas, sempre com encontros aos sábados sob a orientação do professor William Sena de Freitas.

Durante 16 semanas, desde o mês de dezembro, os alunos receberam lições básicas sobre a língua, de maneira que pudessem compreender os mecanismos básicos do idioma e adquirir habilidades para se comunicar com os deficientes auditivos.

Mais uma iniciativa da Escola do Legislativo, o curso foi livre e totalmente gratuito, destinado a atender as demandas da comunidade local. Desde que a Escola deu início ao projeto, mais de 60 pessoas já obtiveram seus diplomas.

 

“O curso foi bastante engrandecedor. Tive a oportunidade de aprender muito, mas acredito que esse foi só o pontapé inicial para novos aprendizados”,

avaliou a aluna Jéssica Cristina Ferreira, que é professora e orientadora educacional em Paraguaçu.

“Na área de educação o curso vai me ajudar muito para ter esse contato com os deficientes, porque a escola de hoje tem o dever de ser inclusiva. Agora não tenho mais o receio de conversar com os deficientes e lidar com as situações”, complementou.

Para André Espedito, estudante de Engenharia de Produção que trabalha numa grande empresa de Varginha, o curso de Libras é um divisor de águas em sua trajetória profissional.

 

“Eu tenho contato direto com surdos na empresa onde trabalho. O curso lapidou o conhecimento prático que eu tinha e me ajudou com a estrutura da língua, sinalização e movimentos. Até a minha expressão facial, que era sempre a mesma, melhorou”, analisa o paraguaçuense. “Paraguaçu ofereceu um curso que eu não havia encontrado em Varginha. Aqui abriram as portas para mim, me deram a oportunidade de aprender com um ótimo professor. Daqui por diante vou aprimorar mais o conhecimento e isso é só o começo do muito que vai vir pela frente”, comemorou.

 

IDIOMA COMPLETO

A Língua Brasileira de Sinais é o sistema de comunicação utilizado pela maioria dos deficientes auditivos do país e reconhecida por lei federal. Ela é derivada de uma língua gestual francesa e por isso se assemelha a outras línguas de sinais da Europa e da América.

A Libras não é a simples gestualização da língua portuguesa, e sim uma língua à parte, com sinais próprios. Ela é composta por níveis linguísticos como fonologia, morfologia, sintaxe e semântica. Para se comunicar em Libras, não basta apenas conhecer os sinais, mas é necessário também conhecer a sua gramática para combinar as frases.

O curso de Libras em Paraguaçu é mais uma iniciativa da Escola do Legislativo visando expandir o conhecimento e fortalecer os laços da Câmara com a comunidade. Receberam seus diplomas da quarta turma do curso de Libras os alunos André Espedito, Cremilda Katyusca de Souza, Jessica Cristina Ferreira, Lucia de Cássia Ferreira Gonçalves, Maria Aparecida de Oliveira, Renan de Jesus Cruz, Silmara da Silva Ferreira, Silvia Camila Oliveira, Teissiane Silva, Thais Alessandra Moreira, Viviane Ribeiro dos Reis Dias e Wagner Fonseca Pontes.

porCâmara Municipal de Paraguaçu

Contrato 005 / 2016

Contrato de prestação de serviços contábeis.