porCâmara Municipal de Paraguaçu

Aprovados na Câmara projetos de lei que doam terrenos do patrimônio municipal para a Coomap

 

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Maquete das futuras instalações da Coomap (Cooperativa Mista Agropecuária de Paraguaçu)

 

DESENVOLVIMENTO COOPERATIVO
O trabalho que a Coomap (Cooperativa Mista Agropecuária de Paraguaçu) vem desenvolvendo no Distrito Industrial deve ganhar ainda mais força. Na tarde de 28 de abril a Câmara aprovou por unanimidade dois projetos de lei que oficializam a doação de imóveis do patrimônio público municipal para a entidade.

Os terrenos já vêm sendo explorados pela cooperativa, mas em regime de concessão de uso. Aliás, os dois projetos de lei analisados pelos vereadores têm conteúdo muito semelhante, já que revertem as concessões já estabelecidas e as transformam em doações.

O primeiro imóvel tem área de pouco mais de 3.700 metros quadrados e está localizado na Avenida Orlando Alves Pereira, no Distrito Industrial Delmo Borim. Neste espaço, a Coomap deve atender as exigências estabelecidas pelo Executivo, como construir, no prazo de 24 meses, um barracão de no mínimo 1.500 metros quadrados, visando a instalação de sua unidade industrial; manter no mínimo 15 empregos diretos; e apresentar faturamento anual superior a R$ 5 milhões.

Caso a cooperativa não cumpra os requisitos ou interrompa suas atividades no local, o imóvel pode ser revertido para o município. Além disso, a Coomap fica encarregada de indenizar a Indústria e Comércio de Artefatos de Cimento Mandiboia Ltda, antiga concessionária do imóvel, pelas benfeitorias existentes no local.

Já o segundo imóvel também ocupa área de 3.700 metros quadrados na mesma Avenida Orlando Alves Pereira e é utilizado para estocagem de insumos agrícolas e outras atividades inerentes ao seu contrato social. Nesse caso, o que diferencia o projeto são as exigências impostas pelo Executivo. Para fazer jus à doação, a cooperativa deve manter 12 empregos diretos e comprovar faturamento anual superior a R$ 5 milhões.

APROVAÇÃO E UM QUESTIONAMENTO
Em plenário, os vereadores destacaram enfaticamente a importância da aprovação das matérias.

“Conheço o trabalho da cooperativa e desejo a eles mais sucesso ainda e que essa contribuição para o progresso do nosso município possa ser ampliada”, salientou Professor Nildo.

“A Coomap tem um trabalho muito importante, que só tem a melhorar a todos, tanto para os produtores rurais cooperados quanto o nosso município. Na época da concessão, em 28 dias eles construíram um barracão, enquanto tem gente devolvendo os terrenos recebidos. Eles vão fazer um ótimo uso desse terreno e a nova sede vai ser o cartão de visitas do nosso município”, destacou Francis da Van.

“A aprovação desse projeto é de grande importância para o nosso município, principalmente para o pessoal trabalhador da zona rural. A cooperativa vem ampliando as suas instalações, ampliando a capacidade de estocagem de café, melhorando o comércio de cafés e produtos agrícolas. E utiliza hoje o maquinário mais moderno que tem. A diretoria vem gerindo com muita competência a agropecuária de Paraguaçu”, afirmou, por sua vez, o democrata José Maria Ramos.

Mas um ponto inserido na justificativa do projeto levantou objeções da base de oposição. A oficialização da doação dos terrenos vai ser sucedida por uma doação de R$ 100 mil por parte da Coomap, o que gerou críticas especialmente do oposicionista Selmo Silva.

“Já que o pessoal da direção da Coomap concordou com a doação, eu também sou favorável, mas eu acho uma covardia o que estão fazendo com os produtores rurais, que praticamente carregam o município. Nós sabemos que a agricultura aqui é muito forte e os produtores têm mais de 50% do PIB. Mas fazer o quê?”, protestou.

Caso sejam sancionados pelo prefeito, os projetos aprovados na Câmara vão revogar a lei de 13 de junho de 2013, que estabeleceu a concessão do terreno para a Coomap.

 

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Projeto de lei aprovado na Câmara oficializa nomes de 18 logradouros no Loteamento Sagrado Coração

 

Memórias urbanas

 

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Loteamento Sagrado Coração com bairro Parque dos Pinheiros ao fundo

 

Um projeto de lei de autoria dos vereadores Joaquim Bocudo e Selmo Silva resgatou a memória de diversos cidadãos que contribuíram com a história de Paraguaçu. Numa sessão marcada pela emoção, na tarde de 14 de abril, os parlamentares aprovaram por unanimidade a matéria, que dá denominação oficial a algumas ruas de um novo bairro que vai se desenvolvendo na cidade.

A proposta firmada pelos vereadores Joaquim Bocudo e Selmo Silva ainda no mês de dezembro do ano passado gera uma identidade municipal a um bairro que começa a florescer a partir do Loteamento Sagrado Coração, o primeiro situado além da rodovia BR-491 em Paraguaçu.

Ainda que bastante objetivo, o projeto é bastante amplo porque oficializa a nomenclatura de 18 logradouros do loteamento, divididos entre 15 ruas e três avenidas, todas consagradas à memória de pessoas que à sua maneira deixaram suas marcas na comunidade paraguaçuense.

Ganharam nomes de ruas as seguintes personalidades: Maria Marluce Caixeta de Holanda, Eunice Maria Pereira Ferreira, Benevides Dias Pereira Filho, Sabina Rodrigues da Silva, Aristóteles Clenio Prado Sepini, Leonel Vigato, Doutor José Inácio de Paiva, Arisberto Carlos Prado Sepini, Ed Everton Paiva Tavares, Fenelon Piragibe Porto, Aristides Cezar Sepini Prado, Maria Guiomar Prado Sepini, Irmão Gabriel Lanoue, Irmão Joaquim Pereira Romão e Irmão José Osvaldo Nunes.

Já as três avenidas nomeadas no projeto fazem referência às memórias de Geraldo Pereira Caixeta, Maria Rodrigues Paiva e Engenheiro Pedro Fonseca Paiva.

Ao longo da discussão da matéria em plenário, o nome de uma das homenageadas, Sabina Rodrigues da Silva, ganhou projeção e causou comoção entre os vereadores, em especial na fala do autor da matéria, Joaquim Bocudo.
 
 

“São 18 nomes, mas eu queria lembrar de uma pessoa em especial que é a Dona Sabina. Além dos dez filhos, eu era um dos adotados dela, porque me considerava como filho. Então eu tenho a maior honra de dar o nome de uma rua a uma pessoa que teve consideração comigo”, destacou.

 

“Uma das funções do vereador é dar nome às vias públicas, para poder facilitar o recebimento de correspondência. Então eu queria parabenizar todos os nomes escolhidos, que são pessoas que de uma forma ou de outra colaboraram para o nosso município”, ponderou Selmo Silva.

Depois da aprovação do projeto na Câmara, caso a lei seja sancionada o Executivo municipal fica autorizado a providenciar a colocação de placas indicativas nas ruas e a comunicar a novidade à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

 

Abaixo vista aérea do loteamento.

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Antes de votar projetos que podem doar imóveis à Coomap, vereadores visitam obras da nova sede da cooperativa paraguaçuense

 

POLÍTICA AGRÍCOLA

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Ainda no mês de março dois projetos enviados pelo Executivo entraram na pauta da Câmara dando continuidade à política de incentivo do poder público ao empreendedorismo em Paraguaçu. As duas matérias transferem imóveis do patrimônio municipal à Coomap, a Cooperativa Mista Agropecuária de Paraguaçu.

Os terrenos estão situados no Distrito Industrial e, caso realmente sejam concedidos à entidade, vão fortalecer o plano de expansão da cooperativa paraguaçuense. Mas antes de levar à matéria para a votação em plenário, os vereadores visitaram o espaço onde a Coomap já está construindo sua nova sede, também no Distrito Industrial, e onde já funciona o armazém de estocagem de produtos agrícolas, em especial o café.

Guiados pelo gerente executivo Renato José de Melo durante toda a tarde de 30 de março, os parlamentares conheceram de perto o trabalho já desenvolvido no espaço, que materializa como poucos lugares em Paraguaçu a pujança da nossa vocação agrícola.

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Lançado em outubro de 2011, o projeto de edificação da nova sede e da ampliação da capacidade de armazenagem da Coomap deve ser concluído no segundo semestre desse ano. A ideia é solucionar um conhecido gargalo estrutural, uma vez que a atual sede da entidade, apertada na Rua Aureliano Prado, já não suporta o crescimento verificado nos últimos anos.

Para isso, a Coomap direcionou seu foco no terreno de 11.400 metros quadrados onde já mantinha o barracão de armazenamento de café. O custo total da obra, de acordo com previsões iniciais, chega na casa dos R$ 2,3 milhões, voltados a edificar um complexo espaçoso que inclui dois galpões de estocagem, departamento de café, loja comercial, salas administrativas, depósitos e estacionamento para até 60 veículos. A área construída total deve chegar a 3.470 metros quadrados.

Assim que as obras estiverem prontas, a cooperativa terá condições de armazenar quase 100 mil sacas de café, triplicando a sua capacidade anterior. Deve-se ampliar também a linha de produtos comercializados, com uma área destinada ao show room de produtos especializados. Além disso, a nova sede vai abrir espaços para um auditório para 120 pessoas, refeitório, vestiários, sala de atendimento veterinário, sala de recepção com acesso a internet, entre outras instalações.

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Contrato 002 / 2015

Contrato para serviços de produção de vídeo sobre a obra literária historiográfica do Poder Legislativo Municipal, com enfoque especial na biografia dos vereadores que passaram por esta Casa. O trabalho será entregue em ‘DVD’ e poderá, caso necessário ser reproduzido livremente pela Câmara Municipal de Paraguaçu.

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3º ADITIVO AO CONTRATO 016/2013

Prestação de serviços técnicos especializados de consultoria e assessoria.

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Contrato 001 / 2015

Contrato para serviços inerentes à realização de um curso de capacitação de cidadãos em LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais, com carga horária total de 60 (sessenta) horas.

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Projeto de resolução altera horário das sessões semanais da Câmara de Paraguaçu e divide opiniões em plenário

 

REUNIÃO DOS VEREADORES

Um projeto de resolução de autoria da Mesa Diretora da Câmara dividiu o plenário na noite de 24 de março. A proposta firmada na semana anterior visava alterar o horário das reuniões ordinárias dos vereadores de 19h para as 15h, mas a ideia gerou muita discussão, opondo pontos de vista contrastantes em uma longa sessão entre os vereadores.

A ideia manifestada no projeto de resolução apresentado pela Mesa Diretora da Câmara e assinado por Marlon Tomé, Professor Nildo e Professor Rafael era trazer a reunião para o horário de expediente da Casa, com início marcado para as 15h. Entre as justificativas listadas na matéria, destaca-se que a mudança de horário pode facilitar a presença de servidores e secretários municipais nas sessões, especialmente nas situações de convites e convocações, além de liberar o período noturno para que os vereadores fortaleçam o contato com a população.

Favoráveis à mudança, os vereadores Professor Nildo, José Maria Ramos, Professor Rafael e Francis da Van apresentaram um a um seus argumentos.

“A mudança de horário, a meu ver, é uma tentativa de trazer mais pessoas à Câmara, inclusive as pessoas que moram na área rural. Nós estamos na terceira sessão legislativa e até hoje nenhuma pessoa da área rural sequer usou a tribuna. À noite é muito mais difícil para se ter transporte. E nós podemos criar ou dar a possibilidade para que as escolas possam trazer seus alunos para assistir às reuniões”, comentou Nildo.

“Infelizmente hoje no horário que estamos realizando, temos tido pouca presença. Sabemos que em diversos municípios a Câmara já realiza suas reuniões durante o dia e tem dado muito certo. A intenção da Mesa é melhorar, para termos uma reunião mais dinâmica”, disse José Maria.

“Estamos abertos a novas experiências. Nós podemos retornar, acho que isso não é demérito para ninguém, mas é uma tentativa, é uma possibilidade de tentar fazer com que o trabalho legislativo possa ser melhor. Se nós conseguirmos aumentar a participação popular na Câmara, valeu a pena. Se não conseguirmos, retornaremos. Acredito que o horário não é o que vai definir uma melhora da nossa função”, salientou Professor Rafael.

“Os secretários municipais a gente convoca, convida para vir nessa Casa, muitas vezes não vêm, principalmente à noite. Dentro do horário comercial, que justificativa eles teriam? Seria mais fácil para conseguir trazê-los aqui nessa Casa. Falar que a gente está se escondendo do povo não faz sentido, porque a gente está na Câmara todo dia. A gente tem que dar uma chance à experiência”, complementou Francis.

CRÍTICAS À MEDIDA

Do lado oposto no debate, a proposta de mudança no horário enfrentou grande resistência entre os demais vereadores. Rafael da Quadra e Joaquim Bocudo, por exemplo, não enxergaram benefícios na alteração.

“Com sinceridade, acho que não tem fundamento a mudança do horário, até porque é um horário comercial e vai impossibilitar muito a vinda das pessoas na Câmara. Se for por questão de número de pessoas, à noite comparecem três ou quatro pessoas e durante o dia não compareceu ninguém nas reuniões extraordinárias que fizemos”, explicou Rafael.

“Que interesse há na mudança? Eu não sei. Estou no meu quarto mandato e toda a vida as reuniões foram à noite”, relembrou Joaquim.

Componente da Mesa Diretora, Claudiney Teté explicou que não assinou o projeto por discordar da ideia de levar as reuniões para o período da tarde.

“Eu até era um dos autores que era para ter assinado o projeto, mas estive conversando com muitas pessoas que me disseram que isso seria uma forma da gente fugir da população. Respeito a opinião de todos, mas não vejo melhoria nenhuma para a população. Se um dia tiver aqui uma polêmica, a maioria das pessoas que teria vontade de vir não vai vir, por ser um horário que está todo mundo trabalhando”, ressaltou.

No pronunciamento mais enfático da noite, o opositor Selmo Silva apontou o que ele considera inconsistências nos argumentos pela mudança e criticou a decisão do plenário.

“Fiquei surpreso com esse projeto, que vem dificultar o acesso do povo nessa Casa. Como uma pessoa que trabalha nas indústrias durante o dia vai vir na Câmara reivindicar o seu direito, algum pedido da comunidade, do seu bairro, às três horas da tarde? Algumas pessoas gostam de participar de reuniões, principalmente nos projetos polêmicos que interferem no dia a dia da nossa comunidade. Com a mudança do horário, essas pessoas não vão poder vir. E as pessoas que trabalham de empregados também terão dificuldade para se candidatar a vereador. Caso sejam eleitos, como que vai fazer? Se quiser ser vereador, vai ter que abandonar o emprego”, protestou Selmo.

 

PARA SEGUIR ACOMPANHANDO
Sendo às 19h ou às 15h, quem não pode comparecer às reuniões continuará tendo a oportunidade de acompanhar as sessões pelos canais de comunicação da Câmara na Rádio Objetiva, na TV Objetiva e no Youtube. Fique ligado!

Confira na íntegra a reunião em que o projeto foi aprovado:

 

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Mais duas empresas são beneficiadas com projetos de lei que cedem imóveis do patrimônio público municipal à atividade industrial

 

INCENTIVO AOS NEGÓCIOS

Mais duas empresas foram contempladas pela política estabelecida pelo Executivo de ceder espaços do patrimônio público municipal para a atividade industrial. Na sessão da Câmara do último dia 3 de março, os vereadores aprovaram dois projetos de lei que beneficiam uma companhia do ramo de linhas de costura e outra do ramo de máquinas e equipamentos pesados.

As duas propostas de autoria do Executivo foram aceitas por unanimidade e ganharam as considerações positivas dos vereadores, que as consideraram um avanço para a economia do município.

O primeiro projeto destina, em regime de concessão, um imóvel de 1.894 metros quadrados situado na Alameda Ângelo Sepini, no Distrito Industrial, para a empresa Fonte Construções, Serviços e Meio Ambiente, que atua na cidade de Varginha. O imóvel foi avaliado em R$ 190 mil e já havia sido motivo de concessão pública em 2004, em benefício da empresa Indústria e Comércio de Artefatos de Cimento Mandiboia, que posteriormente paralisou suas atividades.

Como já se observara em propostas de lei semelhante, o projeto estabeleceu cinco requisitos para justificar a concessão. A Fonte deve construir um barracão que vai funcionar como posto avançado na prestação de serviços de mecânica em equipamentos, caminhões, máquinas pesadas e máquinas agrícolas e implantar uma oficina de manutenção de máquinas e equipamentos.

Além disso, a empresa deve obter faturamento médio mensal superior a R$ 200 mil, gerar 25 empregos diretos e indenizar as benfeitorias existentes no local junto à Cimentos Mandiboia, a antiga concessionária.

“O município tem implantado a política interessante de disponibilização de imóveis para empresas como forma de fomentar a atividade industrial e gerar receitas. E a empresa Fonte tem como um dos requisitos básicos gerar 25 empregos diretos, o que eu considero algo de extrema importância para o nosso município, além de diversificar a nossa economia”, ponderou Professor Rafael.

“A falta de emprego em nosso município é bastante considerável. Então no momento em que uma empresa instalada vislumbra o oferecimento de vagas a cidadãos de Paraguaçu, é claro que sou totalmente favorável. E trará também uma arrecadação maior para o nosso município”, emendou Professor Nildo.

Em caso de descumprimento dos encargos ou ainda de falência, paralisação das atividades ou transferência do imóvel sem anuência do município, o terreno deve ser revertido para o patrimônio público local.

“A gente louva quando vem um projeto dessa natureza, de fazer uma doação para uma empresa que quer crescer junto com a nossa cidade. No passado o terreno foi para outra empresa, então nada melhor que começar logo um outro trabalho e dar serviço para o povo”, destacou Joaquim Bocudo.

 

CONCESSÃO, DEPOIS DOAÇÃO

Entre as duas propostas votadas na noite de 3 de março há uma diferença fundamental: enquanto o projeto que beneficia a Fonte Construções trata da concessão de um terreno, o segundo regulamenta a doação de dois terrenos.

A beneficiada, neste caso, é a Linhanyl, empresa instalada desde 1990 em Paraguaçu e que atualmente emprega 200 funcionários diretos e 40 indiretos na cidade. De acordo com a matéria encaminhada à Câmara, o Executivo doa um imóvel de 312 metros quadrados na Avenida Orlando Alves Pereira e outro de 5.596 metros quadrados na Avenida Euclides Rodrigues, ambos no Distrito Industrial.

As duas áreas já estão sob a pose da empresa desde 2003. Lá a Linhanyl tem construído um barracão de 1.800 metros quadrados, onde funciona toda a logística do setor comercial da firma. Juntos, os terrenos foram avaliados em R$ 530 mil. Entre as exigências firmadas para a doação, a empresa deve manter os empregos que já oferece, priorizar a contratação de mão de obra local e apresentar faturamento superior a R$ 20 milhões.

Novamente houve concordância em plenário.

“Esse terreno já é de concessão de uso dessa empresa. A Linhanyl está no nosso município há quase 25 anos, tem vários funcionários (alguns até se aposentando), é a empresa que mais arrecada ICMS no município. Então é mais que justo que possa receber esse apoio”, salientou Francis da Van.

“A Linhanyl é uma empresa instalada há muitos anos no nosso município. Ela foi e ainda é o primeiro emprego de muitos cidadãos de nossa cidade. Então não tem como ser contrário a esse projeto”, afirmou Rafael da Quadra. “Sou favorável e torço para que a empresa Linhanyl continue dando emprego para o nosso município e gerando renda”, concluiu, por sua vez, Selmo Silva.

 

ESTRATÉGIA POLÍTICA

A doação dos terrenos para a Fonte Construções e para a Linhanyl reforça uma tendência iniciada ainda em 2013 pelo Executivo. Naquele ano os vereadores aprovaram oito projetos de lei enviados pelo prefeito para a doação de terrenos do patrimônio público municipal a empresas da cidade. Foram contempladas a Coomap, Minas Ternos, Indústria e Comércio de Condensadores Aramados, Fortecon, Andrey Confecções, Indústria e Comércio Maia & Maia, Vestsim e Jordhine Confecções. Já em 2014 a política favoreceu a empresa de laticínios Guilherme Sólia Nasser.

 

 

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Paraguaçuenses já têm à disposição serviço de atendimento de urgência pelo Samu 192

 

SAÚDE NA TRIBUNA

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Jovani Ernesto Constantini, supervisor administrativo e gerente de logística do Cissul Sul de Minas

 

Qualquer caso que exija atendimento de urgência em saúde em Paraguaçu já pode recorrer ao Samu, o Serviço de Atendimento Médico de Urgência. A informação foi ressaltada na noite de 10 de março, quando a tribuna livre da Câmara recebeu a visita do supervisor administrativo e gerente de logística do Cissul Sul de Minas, Jovani Ernesto Constantini.

Falando aos vereadores, Jovani explicou detalhes do convênio intermunicipal de saúde que possibilitou a presença das ambulâncias do Samu na região, informou como é possível acionar os veículos e como funciona o atendimento.

O pronunciamento serviu para reforçar a divulgação de um serviço que está ao alcance da população de Paraguaçu desde o último dia 31 de janeiro. O Samu 192 já disponibiliza 43 ambulâncias para a região, prontas para atender as demandas de todos os 153 municípios que compõem o Cissul.

ROTA DE URGÊNCIAS

Um dos maiores convênios intermunicipais de saúde do país em número de adesões, o Cissul tem a função de gerenciar os serviços de atendimento de urgência e emergência e as ações de educação permanente em urgência e emergência na região macro Sul de Minas Gerais.

Paraguaçu ingressou no consórcio em fevereiro do ano passado, quando a Câmara aprovou um projeto que regulamentou a adesão. Antes integrante do Cisgem, que atuava nas microrregiões de Varginha, São Lourenço, Caxambu, Lavras, Três Corações e Três Pontas, a nossa cidade oficializou a entrada no Cissul com o compromisso de contribuir com um repasse anual de R$ 52 mil.

Entre os benefícios, o principal é mesmo a possibilidade de recorrer ao Samu pelo telefone 192. A estrutura de atendimento e o sistema de trabalho foram detalhados pelo supervisor na tribuna. Ele informou que os paraguaçuenses podem acessar um serviço com ambulâncias instaladas nas bases mais próximas de Alfenas, Machado e Varginha. “Todos os profissionais que trabalham no Samu fazem treinamento de capacitação introdutória, desde o condutor socorrista, que é o que dirige a ambulância, até o médico intervencionista. Isso faz com que eles tenham condições de fazer os primeiros socorros”, ressaltou Jovani, que comparou a situação atual com a experimentada antes da consolidação do Cissul. “O paciente sempre vai ser direcionado, de acordo com o trauma, para um dos 28 hospitais-referências na região, tendo assim garantida a vaga-zero. O que acontecia antes do Samu era que, se um infartado de Paraguaçu acionasse socorro, ele era levado para o pronto-atendimento e referenciado pelo SUS Fácil até sair uma vaga”, detalhou.

Na tribuna da câmara, upervisor administrativo e gerente de logística do Cissul Sul de Minas, Jovani Ernesto Constantini. explica detalhes do do convênio intermunicipal de saúde

Na tribuna da câmara, supervisor administrativo e gerente de logística do Cissul Sul de Minas, Jovani Ernesto Constantini explica detalhes  do convênio intermunicipal de saúde aos vereadores

 

Segundo Jovani, o tempo-resposta de uma ambulância para Paraguaçu é de 20 a 30 minutos. “Somos hoje o Samu mais equipado em tecnologia do Brasil. Todas as ambulâncias têm um sistema de monitoramento via satélite. Na zona urbana ou rural, os profissionais dentro dela conseguem a qualquer momento contatar a central de regulação e passar para o médico regulador o que está ocorrendo”, enfatizou o supervisor.

Autor do convite feito para a participação na tribuna da Câmara do supervisor do Cissul, o vereador Professor Rafael enfatizou a necessidade de difundir em Paraguaçu a possibilidade de recorrer ao Samu.

“A população de Paraguaçu ainda não tinha conhecimento desse importante serviço. O Samu aqui na região do Sul de Minas é um dos maiores do Brasil em termos de cidades atendidas, abrange uma população muito grande, equiparada a grandes metrópoles, e presta um serviço de extrema importância, principalmente em se tratando de atendimento de urgência, que é uma das maiores dificuldades que nós temos hoje em nosso país”, destacou o petista.

 

SERVIÇO RÁPIDO E GRATUITO
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, conhecido em todo o Brasil pela sigla Samu, é um programa que tem como finalidade prestar socorro à população em casos de urgência. Pelo telefone 192, qualquer pessoa pode acionar uma ambulância, que chega em minutos ao local indicado.

Até o momento o serviço tem se mostrado efetivo na redução do número de óbitos, no tempo de internação em hospitais e nas sequelas decorrentes da falta de socorro precoce. O Samu funciona 24 horas por dia com equipes de profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e socorristas que atendem às urgências de natureza traumática, clínica, pediátrica, cirúrgica, gineco-obstétrica e de saúde mental da população.

O Samu realiza o atendimento de urgência e emergência em qualquer lugar: residências, locais de trabalho e vias públicas. O socorro é feito após chamada gratuita no número 192. Nos casos em que houver real necessidade, um médico regulador avalia qual o melhor procedimento para o paciente e designa uma ambulância de suporte básico de vida, com auxiliar de enfermagem e socorrista para o atendimento no local, ou até mesmo uma UTI móvel, com médico e enfermeiro.

O serviço 192 é o principal componente da Política Nacional de Atenção às Urgências, criada em 2003, que tem como finalidade proteger a vida das pessoas e garantir a qualidade no atendimento no SUS. A rede nacional hoje conta com mais de 150 bases operacionais e atende mais de 1.300 municípios brasileiros.

Portanto, você paraguaçuense que estiver em contato com algum episódio que exija atendimento de urgência em saúde, pode ligar gratuitamente para o Samu, pelo telefone 192, e solicitar os serviços médicos oferecidos.