porCâmara Municipal de Paraguaçu

Projeto aprovado na Câmara libera crédito para construção de rede pluvial em rua da Vila Operária

Clique para ampliar

INFRAESTRUTURA URBANA

A solução para um problema que aflige a cidade já há algum tempo pode ter começado a sair do papel na noite de 3 de setembro. Os vereadores aprovaram por unanimidade um projeto de lei que autoriza o Poder Executivo municipal a abrir crédito adicional especial para a construção de rede de águas pluviais na Rua Humberto Moterani, no bairro Vila Operária.

O valor destinado pela proposta é de R$ 50 mil, a partir de dotação orçamentária vinculada à secretaria municipal de Obras. O dinheiro deve custear a construção de uma rede de no mínimo 140 metros, destinada a suprir a ausência desse sistema no local e, consequentemente, evitar alagamentos.

O intenso fluxo de água pluvial sempre gerou preocupações, porque a Rua Humberto Moterani recebe a enxurrada que desce da rodovia BR-491 em ocasiões de chuvas fortes. Mais recentemente, uma grande empresa da cidade construiu um barracão cuja vazão de água também é despejada naquele logradouro, o que aumenta a chance de alagamentos.

O projeto de lei teve de ser encaminhado à Câmara porque não havia rubrica específica para a execução no orçamento 2013. “Quando chovia, a água corria e entrava no terreno ali da fábrica, ao lado do campo do futebol. Agora eles fizeram lá um galpão, muraram, puseram meio-fio, então a água realmente desce em grande volume pela rua. Isso pode danificar o calçamento, sem contar que a água está indo até o asilo e causando inundações”, observou o vice-presidente da Câmara, Marlon Tomé, durante a votação do projeto. “Segundo relatos, ali quando chove fica até mau cheiro. Então que seja feita essa canalização antes do período chuvoso, porque outubro já está aí e logo vem a chuvarada”, enfatizou Professor Nildo.

porCâmara Municipal de Paraguaçu

Contrato 017 / 2013

Contrato para prestação de serviços no cargo Assistente do Legislativo, com suas atribuições expressas na Lei nº 1.971 de 29 de Junho de 2006.

porCâmara Municipal de Paraguaçu

Depois de um ano de estagnação financeira, projeto do orçamento municipal prevê elevação significativa para 2014

 

A Câmara recebeu do Executivo no final do último mês de agosto o projeto da Lei Orçamentária Anual. A matéria apresenta toda a estimativa das receitas que devem entrar nos cofres públicos da cidade em 2014 e divide os planos de investimentos entre os setores que compõem a dinâmica de trabalho do próprio Executivo, do Legislativo e do Fundo Previdenciário Municipal.

 

A boa novidade é que, depois de um ano de queda, o orçamento voltou a subir. E a elevação prevista é de quase 20%. A se confirmarem as estimativas previstas, portanto, Paraguaçu tem tudo para viver dias mais otimistas. A estimativa é que as receitas disponíveis para a administração municipal no próximo ano sejam de R$ 45.007.000, valor que possibilita a quase todas as pastas do Executivo repasses significativamente maiores do que os manejados atualmente.

 

A elevação programada no orçamento foi fixada na casa de 18,94%, revertendo a queda de 1,08% registrada de 2012 para 2013. Apesar do aumento, o perfil da composição das receitas não sofreu grandes alterações. O grosso do dinheiro que chega a Paraguaçu ainda vem das transferências correntes da União e do estado (com destaque para o Fundo de Participação dos Municípios), que somam mais de R$ 34,4 milhões. Os tributos e contribuições recolhidos aqui, por sua vez, devem ultrapassar os R$ 5,5 milhões. A receita patrimonial também é uma fonte importante, com R$ 1,4 milhão.

 

ESPORTE E AGRICULTURA COMO DESTAQUES

Ainda que os números nem sempre representem com perfeição a complexa realidade da gestão pública, a tendência é que o município recupere sua capacidade de investimentos depois de um ano de intenso marasmo administrativo. A rubrica que mais chama a atenção nesse sentido é de longe a Agricultura, que terá seu repasse mais do que triplicado em 2014, saltando de magros R$ 172,5 mil para R$ 741,5 mil.

 

Outros destaques ficam por conta das pastas de Esporte e lazer, cujo orçamento vai ser mais que dobrado, e Urbanismo, com elevação superior a 200%. Vale lembrar que da primeira sai o dinheiro para a realização de competições e para a realização da Expoap. E os R$ 3,8 milhões destinados à segunda permitem custear as obras que quase não puderam sair do papel agora em 2013. Na Educação e na Saúde, setores em que a lei exige uma aplicação orçamentária mínima, o quadro é igualmente animador, com aumentos na casa dos 44% e 50%, respectivamente.

 

A única área em que deverá haver uma redução de repasses é a de Habitação. Em 2012 e 2013 a pasta movimentou orçamentos da ordem de R$ 800 mil, mas no ano que vem o montante não passa dos R$ 210 mil.

 

AUDIÊNCIA PÚBLICA A CAMINHO

Mais conhecida pela sigla LOA, a Lei Orçamentária Anual é um projeto discutido sempre no segundo semestre na Câmara, a quem cabe a premissa de examinar em detalhes os números e fazer as alterações que os vereadores julgarem necessárias. Para isso o Legislativo também organiza uma audiência pública aberta à participação da população, evento em data ainda a ser definida.

 

Clique na imagem para ampliar

Clique na imagem para ampliar

 

De volta à ascensão

Entre 2008 e 2001 Paraguaçu viveu quatro anos de estagnação financeira, período em que o orçamento girava na casa dos R$ 20 milhões. O grande salto veio em 2012, quando superamos o patamar dos R$ 30 milhões. Depois de mais um ano de queda, outro salto, agora para ultrapassar os R$ 40 milhões.

2008: R$ 21.960.300

2009: R$ 23.845.500

2010: R$ 22.400.000

2011: R$ 24.000.000

2012: R$ 32.719.000

2013: R$ 32.368.600

2014: R$ 38.502.000 (ou R$ 45.007.000, se considerados os repasses para a Câmara e o Funprev)

porCâmara Municipal de Paraguaçu

Projeto aprovado na Câmara libera crédito para construção de rede pluvial em rua da Vila Operária

 

A solução para um problema que aflige a cidade já há algum tempo pode ter começado a sair do papel na noite de 3 de setembro. Os vereadores aprovaram por unanimidade um projeto de lei que autoriza o Poder Executivo municipal a abrir crédito adicional especial para a construção de rede de águas pluviais na Rua Humberto Moterani, no bairro Vila Operária.

O valor destinado pela proposta é de R$ 50 mil, a partir de dotação orçamentária vinculada à secretaria municipal de Obras. O dinheiro deve custear a construção de uma rede de no mínimo 140 metros, destinada a suprir a ausência desse sistema no local e, consequentemente, evitar alagamentos.

O intenso fluxo de água pluvial sempre gerou preocupações, porque a Rua Humberto Moterani recebe a enxurrada que desce da rodovia BR-491 em ocasiões de chuvas fortes. Mais recentemente, uma grande empresa da cidade construiu um barracão cuja vazão de água também é despejada naquele logradouro, o que aumenta a chance de alagamentos.

O projeto de lei teve de ser encaminhado à Câmara porque não havia rubrica específica para a execução no orçamento 2013. “Quando chovia, a água corria e entrava no terreno ali da fábrica, ao lado do campo do futebol. Agora eles fizeram lá um galpão, muraram, puseram meio-fio, então a água realmente desce em grande volume pela rua. Isso pode danificar o calçamento, sem contar que a água está indo até o asilo e causando inundações”, observou o vice-presidente da Câmara, Marlon Tomé, durante a votação do projeto. “Segundo relatos, ali quando chove fica até mau cheiro. Então que seja feita essa canalização antes do período chuvoso, porque outubro já está aí e logo vem a chuvarada”, enfatizou Professor Nildo.

porCâmara Municipal de Paraguaçu

Processo Licitatório 004/2013

Modalidade: Tomada de preço

Objeto: Contratação de empresa para transmissão das sessões da Câmara na TV

Vencedor do certame: Fundação de Educação e Cultura JCB Ferreira
Proposta vencedora: R$2.490,00 por mês

Edital

porCâmara Municipal de Paraguaçu

Atuário de Belo Horizonte analisa situação do Fundo Previdenciário Municipal de Paraguaçu

 

 

Atuário Marcílio analisa Funprev (4)

Clique na imagem para ampliar

Custear os sistemas de previdência social é um desafio em quase todos os lugares do mundo. O envelhecimento da população e a elevação na expectativa de vida vêm impondo novos desafios aos gestores públicos, inclusive aqui em Paraguaçu, que tem o seu próprio regime de previdência.

A situação do Funprev foi analisada em detalhes pelo bacharel em Ciências Atuariais Marcílio Nascimento Soares, que atua como consultor de sistemas de previdência. Em apresentação na Câmara no último dia 7 de agosto, ele traçou um panorama realista do Fundo paraguaçuense, alertando para ameaças que podem surgir no futuro do instituto caso algumas medidas corretivas não sejam implementadas no presente.

Falando para os vereadores, Marcílio fez projeções contábeis que indicam que o município teria, mantidas as bases atuais, uma carga de benefícios a conceder a todos os seus funcionários superior a R$ 53 milhões. O cálculo é apenas uma estimativa que leva em consideração o número de usuários do sistema, ativos e inativos, e as reservas atuais do Funprev, que ultrapassam os 12 milhões de reais. A partir desse número e considerando a configuração atual do sistema paraguaçuense, a situação poderia se tornar deficitária no futuro. “O Instituto não está com problemas financeiros, esta não é uma condição imediata. Mas ele pode vir a ter dificuldades financeiras daqui a 30, 40 ou 50 anos”, explicou o técnico.

A solução mais viável para que o Funprev não venha a se tornar deficitário no longo prazo, segundo o consultor, seria uma estratégia denominada segregação de massa, que dividiria os funcionários municipais em dois grupos, separados pela data de ingresso no serviço público. Com uma composição contábil em que as contribuições de um grupo de funcionários mais novos equilibram os benefícios dos inativos, Marcílio argumenta que o balanço financeiro do Fundo seria superavitário, sem contar que o município estaria atendendo inclusive uma exigência do Ministério da Previdência. “Para o funcionário, seja ele contribuinte, aposentado ou pensionista, nada muda. A situação atual, ficando como está, teria como limite crítico aumentar a contribuição de 11% a um patamar superior, para ajudar a equacionar o déficit. Então a forma proposta é exequível, tecnicamente adequada e resolveria o problema do Instituto”, afirmou. Como a adoção do regime de segregação de massa depende da aprovação de lei municipal, a Câmara já está estudando o caso.

Atuário Marcílio analisa Funprev (9) Atuário Marcílio analisa Funprev (3) Atuário Marcílio analisa Funprev (13)

 

 

porCâmara Municipal de Paraguaçu

Na tribuna livre da Câmara, vereadores e ex-servidores municipais discutem situação financeira da prefeitura

 

 

Clique sobre a imagem para ampliar

O tema que mais tem gerado discussões na política de Paraguaçu ganhou a tribuna livre da Câmara nas duas últimas semanas. A situação financeira da prefeitura — com foco na suposta dívida herdada pela atual administração — foi o centro das discussões entre os vereadores e três profissionais que atuaram na gestão passada, sob o comando do ex-prefeito Gantus Nasser.

Na noite de 20 de agosto a ex-diretora do departamento de Contabilidade e atual secretária municipal de Planejamento, Rosália Maria Ferreira, e o então chefe do controle interno Gilson Porto Prado reafirmaram aquilo que um comunicado publicado no site da prefeitura havia informado: a dívida de R$ 688.348,40 herdada da gestão anterior é real e ainda pode aumentar.

Uma semana depois, o ex-secretário de Planejamento e ex-líder do prefeito na Câmara, Élvio Nasser, enfatizou que a alegação da dívida não passa de picuinha política e que a palavra final será dada pelo Tribunal de Contas de Minas Gerais. Enquanto isso, a população segue sem um parecer definitivo sobre as contas do Executivo.

Nos textos abaixo, com informações da assessoria de imprensa da Câmara de Paraguaçu, a reportagem de A Voz da Cidade destaca os principais trechos das passagens dos servidores pela tribuna livre do Legislativo municipal. Na próxima terça-feira, 3 de setembro, a Câmara deve receber o ex-secretário municipal de Administração, Marco Antônio Gomes de Carvalho, para tratar do mesmo assunto.

 

Clique sobre a imagem para ampliar

A DÍVIDA EXISTE E PODE AUMENTAR

Sabatinados pelos vereadores, Rosália Ferreira e Gilson Prado explicaram de maneira mais detalhada e direta algumas questões que ainda pairam sobre as contas da prefeitura. O principal problema apontado tem base numa divisão contábil que, na interpretação de uma pessoa leiga, soa como contradição. Simplificando: a gestão passada teria fechado o exercício administrativo com sobras financeiras em caixa, mas estas sobras já tinham destinação prévia (são os chamados recursos vinculados, que podem ser utilizados somente para o objetivo a que se propõem, e não para cobrir outras despesas).

A dívida alegada, portanto, diz respeito aos recursos próprios da prefeitura, que não teriam sido suficientes para cobrir os gastos feitos. Em resumo: sobrou recurso vinculado, faltou recurso próprio. Respondendo ao vereador Rafael da Quadra, a secretária Rosália falou sobre isso. “Houve a diferença, então quer dizer que o saldo bancário estava maior que a dívida. Só que a gente tem que pensar numa coisa: existem verbas que são vinculadas. São aquelas de convênio, tem que gastar apenas com convênio; o que é de educação, tem que gastar só com educação; o que é de saúde, gastar só com saúde. O problema foi esse: houve mais despesas de recursos próprios do que o dinheiro que ficou de recursos próprios para serem quitados. Se um convênio é para comprar uma ambulância, ele tem que ser para gastar com a ambulância. Eu não posso pegar esse dinheiro para pagar um recurso próprio”.

Já o vice-presidente Marlon Tomé cobrou mais transparência da gestão pública e admitiu que os vereadores precisam ser mais firmes na fiscalização. Em seguida, ele questionou por que o Executivo não enviou as informações sobre a situação financeira da prefeitura há mais tempo. “Eu acho que vocês devem ter visto como foi o nosso final de ano. Nós trabalhamos sexta-feira direto, no sábado trabalhamos direto, sem almoço sem nada, para tentar fechar o ano. No domingo fomos trabalhar também direto. Tinha fornecedor que sentava em frente a nossa mesa esperando o seu pagamento, que não tinha sido empenhado, e aquele empenho chegando naquela coisa do ‘tem que empenhar, tem que empenhar’. Teve fornecedor que brigou com a gente lá dentro, porque não tinha sido feito pagamento para ele. Aí no dia 31 de dezembro não fomos trabalhar e fiquei sabendo que fizeram pagamento também, mesmo a gente não estando lá foram realizados pagamentos. Quando nós chegamos na terça-feira, dia 2, nós tivemos que refazer tudo de novo”, explicou Rosália.

A secretária salientou que o Executivo continua buscando realizar um levantamento preciso das despesas que ainda precisam ser quitadas, já que até hoje alguns fornecedores procuram a prefeitura para receber pagamentos relativos a serviços prestados na gestão passada, com notas fiscais que nem sequer foram empenhadas. Enquanto esse trabalho não for totalmente concluído, as contas seguem em aberto e a dívida apontada pode ser maior.

 

VARIAÇÕES CONTÁBEIS

No fim do debate, o vereador Selmo Silva confrontou as explicações da secretária lembrando do relatório enviado pelo setor de controle interno do Executivo no mês de março, documento que apresentava números diferentes dos apresentados no comunicado posterior publicado no site da prefeitura. Rosália reafirmou a explicação que tinha dado no início, de que as contas precisam ser analisadas considerando a divisão entre recursos vinculados e recursos próprios.

Selmo também argumentou que existe uma interpretação jurídica que possibilitaria o pagamento dos restos a pagar com a verba do Fundo de Participação dos Municípios repassada em janeiro, que seria referente ao mês anterior, de dezembro. Se assim o for, a dívida alegada seria coberta pelo dinheiro do FPM que chegou no começo deste ano. Seguindo nessa linha de raciocínio, Selmo apresentou um número que inverteria o balanço da prefeitura de deficitário para superavitário. “A utilizar-se essa recomendação haja vista referir-se em verdade a arrecadação realizada no terceiro decênio de dezembro e tendo em vista que o valor recebido pelo município referente à primeira parcela do FPM de janeiro foi de R$ 496.574,41 e que ao refazermos o cálculo apresentado, excluindo as despesas não liquidadas e incluindo a receita acima referendada pelo TCE, podemos verificar claramente a inversão dos resultados, que passa dos R$ 688.348,40 negativos para R$ 294.655,53 positivos”, argumentou o vereador do bloco de oposição.

Independentemente das incertezas que marcaram o debate na tribuna livre, o funcionário Gilson Prado ressaltou a ideia de se valorizar mais o cargo de controlador interno, função que pressupõe grande responsabilidade mas ainda é mal remunerada e pouco valorizada em Paraguaçu. “Para que os trabalhos dentro da prefeitura pudessem ser mais bem feitos e mais fiscalizados, isso depende de um funcionário que seja efetivo. O cargo de controlador hoje na prefeitura é comissionado. Isso tolhe o serviço diante da administração, porque se ele começa a pegar pesado pode ser destituído”, defendeu.

 

 

 

SUPOSTA DÍVIDA É QUESTÃO POLÍTICA

A acusação de que a gestão do prefeito Gantus Nasser teria deixado dívidas ao fim de seu mandato não passa de picuinha política. Foi o que ressaltou Élvio Nasser na tribuna livre da Câmara. Confrontado pelos números apresentados recentemente num comunicado publicado pela prefeitura, o homem forte da administração anterior foi veemente em sua argumentação e disse que a palavra final da questão vai ser dada pelo Tribunal de Contas de Minas Gerais. “Então vai ser assim, um fala uma coisa, outro fala outra. Se foi para o Tribunal de Contas, nós vamos deixar o Tribunal de Contas julgar se é a atual administração que tem razão ou é a outra. E quanto a esse negócio de ‘Ah, está aparecendo nota todo dia na prefeitura que não foi paga, falando que está devendo’. Primeira coisa: para uma nota fiscal de uma prefeitura valer, ela tem que ter o número da concorrência — ou, se não houve concorrência, foi dentro de um limite que não precisava de concorrência, tem que ter o número do prévio empenho. Então, se cada um de vocês aí pegar uma nota de R$ 50 mil, leva lá na prefeitura com data do ano passado e fala ‘Ah, a prefeitura ficou me devendo’. Lá não é casa da mãe Joana não”, protestou. “Vai ficar aquele dito e não dito. Eu acho muito mais melhor a administração chegar e falar ‘Olha, gente, realmente não deixou débito, deixou pouco dinheiro’ — se é que acha pouco —, ‘mas eu estou com medo da crise que está entrando para o país, então não vou fazer a festa esse ano’. É muito mais bonito! Acabou, gente. É isso que tem que ser. Agora, se estava tão ruim a situação, como é que no dia 5 de janeiro foi pago o salário dos funcionários? Fez milagre? O dinheiro brotou?”, inquiriu Élvio.

O ex-líder do prefeito na Câmara cobrou da atual administração a continuidade de um projeto que ele considera importante do ponto de vista social: o andamento de um suposto loteamento que, segundo ele, estaria bem encaminhado burocraticamente e poderia beneficiar cerca de 600 pessoas em Paraguaçu. A mesma postura foi adotada quanto à escolinha Zico 10.

Em resposta a questionamentos do vereador Selmo Silva, o peemedebista garantiu que os documentos solicitados pela equipe de transição foram disponibilizados ainda no final do ano passado. Sobre a decisão de alugar carros para uso do Executivo, Élvio defendeu a medida como sendo uma forma de economia para os cofres públicos, alegando que os custos com manutenção oneram a posse de veículos.

 

BANCO DO BRASIL, COHAB E DOM BOSCO TAMBÉM NA PAUTA

A reativação do Banco do Brasil também entrou na pauta, tópico em que o ex-secretário lamentou a suposta falta de boa vontade do atual prefeito em ceder a sede da prefeitura para servir ao banco.

Quanto à falta de merenda escolar verificada no começo deste ano, Élvio criticou a demora da atual administração em promover a licitação para a aquisição dos alimentos. “Lógico que não ficou merenda para todas as escolas, porque elas entram em férias. O prefeito não pode deixar nas férias de dezembro e janeiro, porque vai perder a merenda escolar. Mas vamos pôr que não tivesse deixado nada. A obrigação da administração atual é fazer a licitação e comprar. Eles têm 15 dias para fazer a licitação. Vamos supor que entrou no primeiro dia e não deu. Depois de dez, quinze dias que ele tivesse, ele fazia a licitação e no dia 30 de janeiro a merenda estava sendo entregue e já estava aí na prefeitura. Agora por que só fizeram em março a licitação para a merenda escolar, mandando aluno levar de casa?”.

No caso da pendência que ainda mantém a quadra esportiva da Cohab interditada, Élvio revelou que houve um erro de cálculo de engenharia da prefeitura e demora na execução do serviço por parte da empreiteira, mas que o próprio Executivo pode concluir a reforma com um aporte de R$ 20 mil a R$ 30 mil. Perguntado sobre o projeto não concluído de revitalização paisagística da Avenida Dom Bosco, o peemedebista também creditou o problema à impossibilidade de liberação de verbas no período eleitoral, mas não se furtou a criticar a postura da atual gestão em abandonar as palmeiras já plantadas.

 

Clique sobre a imagem para ampliar

Clique sobre a imagem para ampliar

 

porCâmara Municipal de Paraguaçu

Projeto aprovado na Câmara regulariza situação dos PSFs em Paraguaçu

 

Um projeto de lei aprovado por unanimidade na Câmara no último dia 6 de agosto preencheu uma lacuna que pairava sobre o trabalho das unidades de Programa Saúde da Família em Paraguaçu. Ativos há quase dez anos no município, os PSFs não possuíam uma regulamentação na esfera municipal que disciplinasse suas atribuições e listasse os cargos existentes vinculados ao programa. Com a votação na Câmara, a situação fica devidamente regularizada.
Os PSFs passaram a ter suas funções bem estabelecidas pela matéria, que em breve vai ser promulgada e se tornar uma nova lei municipal. De acordo com o texto original do projeto, a equipe de atenção básica à saúde é composta por médico, técnico em enfermagem, agente de combate às endemias, agente comunitário de saúde, entre outros, todos eles exercendo uma carga horária de 40 horas semanais, com exceção dos médicos, que podem ter uma tabela mais flexível em condições especiais.
A matéria lista em detalhes também as tarefas do PSF, distintas em 19 itens que contemplam, por exemplo, o diagnóstico, a programação e a implementação das atividades segundo critérios de risco à saúde, priorizando solução dos problemas de saúde mais frequentes; a prática do cuidado familiar ampliado; e busca e notificação de doenças.
Em seguida, especificam-se separadamente as funções de cada cargo da equipe básica de saúde e levanta-se o número exato de funcionários que devem servir à demanda atual das unidades de PSF existentes no município. São 60 os cargos mencionados: cinco médicos, cinco enfermeiros, cinco técnicos em Enfermagem, 12 agentes de combate às endemias e 33 agentes comunitários, todos com uma remuneração mensal também já estipulada pelo projeto.

Vagas a preencher
É valido frisar que o pressuposto básico do projeto é apenas regularizar a atuação dos PSFs em nível municipal mesmo. Mas a informação do Executivo é que alguns dos 60 cargos listados na estrutura de atendimento de saúde estão vagos, e devem ser preenchidos em breve.

porCâmara Municipal de Paraguaçu

Cobertura da quadra da Cohab passa por reparos, mas praça esportiva segue inativa por tempo indeterminado

A situação da quadra da Cohab segue indefinida. Mas na última quinzena uma boa notícia trouxe novas expectativas com relação ao caso. A empresa contratada para conduzir a cobertura da praça esportiva concordou em fazer reparos no serviço que havia executado no local e os trabalhos já foram finalizados na sexta-feira passada.

A medida era necessária para que o andamento da obra possa ser retomado, já que o dinheiro liberado pela Setop (Secretaria Estadual de Transportes e Obras Públicas), tem como objeto exclusivamente a cobertura da quadra, e não reparos de outra natureza. A empresa MJ Ribeiro, da cidade de Arcos, enviou funcionários que cuidaram de sanar as irregularidades apontadas em laudos técnicos elaborados pela Setop e por empresas contratadas pela prefeitura.

As pendências relacionadas à quadra já haviam sido tema de um pronunciamento do secretário municipal de Esporte e Lazer na tribuna livre da Câmara na noite de 2 de julho. Sem esconder suas preocupações, Sydney Paulo da Silva descreveu as ações de sua pasta e revelou informações indesejáveis: de acordo com especialistas, a cobertura instalada na quadra corre risco de desabamento e o município pode perder o dinheiro destinado pelo convênio.

 

VISITA IN LOCO

Na tarde de 31 de julho, uma comitiva formada pelo prefeito Evandro Bueno, o vice-prefeito Netinho, o presidente da Câmara, Professor Rafael e o secretário Sydney acompanhou o trabalho, que se encarregou de refazer e solidificar as bases dos pilares da cobertura, colocar cabos de aço extensores ligando pilares opostos, instalar barras horizontais de sustentação, entre outras intervenções.

A partir de agora, a esperança é que a quadra esteja apta a ter concluído ao menos o projeto de cobertura, cujo convênio tem vigência até o final deste ano. Mesmo que se consiga vencer os entraves burocráticos, porém, ainda há muito o que fazer, como reformar toda a estrutura física do complexo, recuperar o piso e suas demarcações; compor alambrados e arquibancadas; instalar novo sistema de iluminação, reformar os vestiários, o banheiro público e a sala dos professores; construir um novo pórtico de entrada; instalar novas balizas para futsal, postes e estrutura de voleibol e tabelas de basquete.

A avaliação realista, portanto, é que os atletas paraguaçuenses vão continuar sem atuar na quadra da Cohab por um bom tempo.

 

Obras reparo cobertura Quadra da Cohab (5)

Clique para ampliar

Obras reparo cobertura Quadra da Cohab (19)

Clique para ampliar